Naiak apresenta suas novidades no maior congresso de nutrição esportiva (NE2018)

A Naiak foi uma das expositoras do 7º Meeting Brasileiro de Nutrição Esportiva (NE 2018), realizado em outubro, em São Paulo (SP). Na ocasião, a empresa levou seus produtos mais recentes e mostrou seu conceito de beleza da vitalidade para nutricionistas e profissionais da saúde de vários lugares do país.

Confira, a seguir, a entrevista concedida pela Romy Gaya, diretora da Naiak, sobre um dos lançamentos da empresa: o Boost Up Coffee.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=JK45ZnxAiK0&feature=youtu.be

Lançamento da Naiak promove mais disposição e desempenho na rotina

O Boost Up Coffee é a novidade da Naiak voltada para a otimização da performance corporal. Combinando os benefícios do café, cacau, leite de coco em pó, triglicerídeos de cadeia média (TCM) e de especiarias naturais (como a canela e a noz-moscada), o Boost Up Coffee oferece uma alta densidade nutritiva e praticidade para inclusão na alimentação diária.

As vantagens do Boost Up Coffee são percebidas de diversas maneiras. O produto auxilia no aumento do metabolismo, na promoção de energia, na função antioxidante, na melhora da resistência corporal e prolonga a sensação de saciedade. Além disso, o Boost Up Coffee também contribui para a potencialização do foco, da concentração mental e da disposição.

Esse conjunto de benefícios é reflexo dos efeitos positivos que seus ingredientes têm no organismo. A cafeína, por exemplo, é capaz de diminuir a sensação de fome devido ao seu impacto na atividade lipolítica. O cacau, por ser uma das maiores fontes de epicatequinas, atua diretamente no cérebro, podendo levar a uma melhora cognitiva.

Já o leite de coco em pó, que confere textura e sabor à bebida, possui alto valor energético, baixa quantidade de proteínas e um alto teor de triglicerídeos de cadeia média (TCM). Por conta dessa composição nutricional, pode contribuir com propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes, imunomoduladoras e cardioprotetoras.

A canela proporciona o sabor diferenciado da bebida. Nessa especiaria são encontrados os polímeros de metil-hidroxialcona (MHCPs) que atuam na melhora da sensibilidade à insulina, além de resultarem em uma maior capacidade de usar adequadamente a glicose e reduzir o risco de complicações metabólicas. Por fim, a noz-moscada oferece propriedades anti-inflamatórias e antitrombóticas.

O Boost Up Coffee é um produto vegano, sem lactose, glúten ou conservantes e adoçado com estévia. Pode ser consumido com água quente ou gelada a qualquer hora do dia.

Alimentação no inverno: efeitos dos chás no equilíbrio corporal

O inverno é a estação do ano caracterizada por baixas temperaturas que são capazes de promover alterações comuns no apetite, aumentando a ingestão alimentar. A exposição ao frio promove o gasto de energia, sendo parcialmente mediada pela ativação do tecido adiposo marrom (BAT). Contudo esse aumento promove alterações hormonais e fisiológicas que podem contribuir para o ganho de peso, em função do consumo de alimentos com maior densidade energética. Aspectos como ansiedade e mudanças de humor também influenciam nesse aumento expressivo do apetite. Evidências científicas recomendam a ingestão de chás para a saúde, principalmente, nos dias mais frios. Confira três variedades de chás e os benefícios de seu consumo:

Chá de camomila

A camomila (Matricaria chamomilla L.) é uma erva medicinal nativa do sul e leste da Europa. Ela pertence ao grupo de plantas com uma grande classe de compostos ativos e propriedades essenciais ao equilíbrio de determinadas funções do organismo. Entre os principais fitoquímicos, destacam-se a apigenina, os sesquiterpenos, os flavonoides, as cumarinas e o poliacetileno. Diante de sua qualidade nutricional, o consumo de chá de camomila promove efeitos calmantes, anti-inflamatórios, imunomoduladores e antioxidantes, além de contribuir para o equilíbrio digestivo e do controle glicêmico.

O estresse oxidativo é um fator importante nas complicações do diabetes. Um ensaio clínico controlado e duplo-cego investigou os efeitos do consumo de chá de camomila no controle glicêmico e estado antioxidante em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2. A amostra foi composta por 64 indivíduos com diabetes tipo 2, com idades entre 30 e 60 anos. O grupo de intervenção (n=32) consumiu chá de camomila (3g/150ml de água quente) 3 vezes/dia, imediatamente após as refeições, durante 8 semanas. O grupo controle consumiu água no mesmo período de intervenção. As amostras de sangue em jejum, medidas antropométricas e recordatórios dietéticos de 3 dias e 24 horas foram coletados no início e no final do estudo. Nos resultados, o chá de camomila diminuiu significativamente a concentração de hemoglobina glicosilada, os níveis séricos de insulina, a avaliação do modelo homeostático para resistência à insulina e ao malondialdeído sérico, quando comparado ao grupo controle.

Chá de carqueja

A carqueja (Baccharis trimera) é uma planta nativa encontrada em toda a América do Sul. Estudos relatam que esta erva possui atividade antioxidante in vitro, bem como efeitos anti-inflamatórios, antidiabéticos, analgésicos, anti-hepatotóxicos e antimutagênicos. Mais recentemente, Pádua et al. (2014) apontam que o chá de carqueja pode auxiliar na defesa antioxidante, em modelo inflamatório de ratos, induzido por excesso do medicamento paracetamol. Sua atividade antioxidante tem sido relacionada a diversos compostos fenólicos, incluindo os polifenóis da quercetina e da rutina, bem como os ácidos cafeoilquínicos.

Chá de erva-cidreira

A erva-cidreira (Melissa officinalis) tem sido utilizada como modulador do humor e da função cognitiva, com efeitos ansiolíticos comprovados. Um estudo piloto com extrato de erva-cidreira, administrado como uma bebida à base de água, confirmou os efeitos do ácido rosmarínico, principal composto bioativo da erva, na melhora do humor e na função cognitiva. Para isso, foram realizados dois estudos similares, cruzados, controlados com placebo e duplo-cegos, que avaliaram o humor e os efeitos cognitivos de uma preparação com erva-cidreira administrada em dois tipos de bebida.

Em cada estudo, foram mensurados os aspectos de autoavaliação do humor de uma coorte de adultos jovens saudáveis antes e depois de uma estrutura multitarefas. Ambos os tratamentos ativos de erva-cidreira foram associados à melhora do humor e do desempenho cognitivo.

Em razão do sabor amargo desses chás, recomenda-se o uso de adoçantes naturais para contribuir com os efeitos terapêuticos das bebidas. O xilitol é um importante edulcorante que promove dulçor semelhante ao açúcar comum, sem provocar desequilíbrio glicêmico e outros efeitos deletérios da glicose em excesso.

REFERÊNCIAS

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PAIVA, F. et al. Carqueja (Baccharis trimera) Protects against Oxidative Stress and ?-Amyloid-Induced Toxicity in Caenorhabditis elegans. Oxidative Medicine and Cellular Longevity, v. 2015, p. 1-15, 2015.

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Os benefícios da suplementação com DHA durante a gestação

A gestação compreende um período de muita vulnerabilidade para a mãe ‒ por conta das grandes transformações em seu corpo ‒ e para o feto ‒ em razão do seu crescimento e desenvolvimento. A demanda de macro e micronutrientes acaba se tornando mais alta a fim de atender às necessidades dessa fase.

O estado nutricional materno está diretamente relacionado com o bem-estar do bebê. Com a diminuição das reservas nutricionais, deficits neurocognitivos, malformações congênitas, prematuridade e ganho de peso e/ou comprimento insuficientes podem ocorrer devido à desnutrição energético-proteica e à deficiência de micronutrientes importantes, como ferro, vitamina A, vitamina B12 e folato. Portanto, a suplementação com micronutrientes, principalmente ferro e ácido fólico, é essencial no período gestacional.

Além disso, os ácidos eicosapentaenoico (EPA) e docosahexaenoico (DHA) também podem fazer parte da suplementação alimentar para a saúde materna e fetal. Segundo a Associação Brasileira de Nutrologia (2014), o consumo de DHA na forma de óleo de peixe é essencial para a formação de todas as membranas celulares do sistema nervoso central. Pode, ainda, contribuir para evitar gestações de alto risco, aumentar o peso do recém-nascido, equilibrar o comprimento e a circunferência encefálica e auxiliar na melhora da imunidade e na resposta do sistema nervoso autônomo. Postula-se que a recomendação do consumo adequada para o alcance desses benefícios seja de 200mg/dia de DHA, desde o início da gravidez. Alguns alimentos, como peixes e sementes, podem fornecer em média 100 a 250mg/dia de ômega-3, cerca de 50 a 100mg de DHA. Entretanto, visto que essa porção não é suficiente para atender à necessidade, torna-se necessária uma complementação com suplementos de qualidade.

Em estudo realizado por Gustafson e colaboradores (2013), a suplementação de gestantes com 600mg/dia de DHA, em torno de quatro semanas de gestação, resultou em recém-nascidos com um sistema nervoso mais flexível e responsivo, conferindo uma vantagem adaptativa ao feto. Além disso, o estudo concluiu que a ingestão materna de DHA modula o comportamento neural do recém-nascido, influenciando diretamente na saúde e no desenvolvimento.

Desse modo, conclui-se que o uso de suplementos nutricionais na gravidez, aliado a uma alimentação balanceada, apresenta benefícios comprovados pela ciência, desde que seja acompanhado por profissionais capacitados para tais indicações.

 

Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTROLOGIA. XVIII Congresso Brasileiro de Nutrologia. 2014. Disponível em: <http://abran.org.br/wp/wp-content/uploads/2014/10/2014-Consenso-DHA.pdf>. Acesso em: 29 maio 2018.

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ZHANG, Z. et al. Dietary Intakes of EPA and DHA Omega-3 Fatty Acids among US Childbearing-Age and Pregnant Women: An Analysis of NHANES 2001–2014. 2017. Disponível em:<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5946201/>. Acesso em: 29 maio 2018.

Nutracêuticos voltados à nutrição estética, tendência para o aumento da vitalidade e longevidade

Em razão de a estética estar interligada com a saúde e o bem-estar do indivíduo, a alimentação é um fator essencial para manter o equilíbrio, tendo em vista que, para conseguir um tratamento satisfatório em procedimentos estéticos, o paciente deve adequar sua rotina alimentar. Pesquisas de mercado relatam o aumento da demanda dos consumidores por produtos que potencializam a nutrição e estética como um todo. Em função disso, a busca por nutracêuticos vem destacando-se nos últimos anos e despertando cada vez mais o interesse pelo tema.

O colágeno hidrolisado é caracterizado como o principal tipo de fibra extracelular e a proteína mais abundante no organismo, representando de 25% a 30% de todo o conteúdo proteico corporal. É reconhecido como nutracêutico, onde a combinação dos aminoácidos estimula a síntese dessa proteína nas cartilagens e na matriz extracelular de outros tecidos, como da pele, dos músculos e ossos. Assim, atua na manutenção da saúde da pele, dos cabelos e das unhas.

Diversos estudos demonstram a relevância do colágeno na reconstituição da pele, dos ossos e dos tecidos cartilaginosos, por agir no aumento da síntese de matriz extracelular. Um estudo clínico duplo-cego avaliou a ingestão diária regular de 2,5g e 5g de colágeno hidrolisado, em mulheres de 35 a 55 anos de idade, por um período de 4 a 8 semanas. Os resultados mostraram melhora estatisticamente significativa na elasticidade da pele com as duas dosagens testadas. Outros estudos associam o uso de doses diárias de 10g de colágeno hidrolisado à redução de dores articulares e à melhora da mobilização de pacientes com osteoartrite e osteoporose. O Colágeno em pó oferece uma formulação sem sabor, com 9g de colágeno por porção. O produto permite uso em diversas aplicações, desde bebidas a receitas culinárias, podendo ser consumido quente ou frio. Possui perfil sensorial excelente e é enriquecido com vitamina C, vitamina D3, selênio e zinco quelatos (todos em 100% da IDR) para potencializar a síntese natural do colágeno pelo organismo e contribuir para a saúde de forma geral.

Os peptídeos bioativos de colágeno Verisol® têm-se destacado por sua ação específica na melhora da estética e na prevenção e tratamento do envelhecimento cutâneo. Um estudo duplo-cego e controlado com placebo avaliou a efetividade do peptídeo de colágeno bioativo específico (BCP) com tecnologia VERISOL® sobre a formação de rugas oculares e estimulação da biossíntese de procolágeno I, elastina e fibrilação na pele. A amostra foi composta por 114 mulheres, com idade entre 45 e 65 anos, randomizadas para receber 2,5g de BCP ou placebo, uma vez por dia, durante 8 semanas, sendo 57 indivíduos atribuídos a cada grupo de tratamento. As expressões faciais da pele foram medidas objetivamente em todos os indivíduos, antes de iniciar o tratamento, após 4 e 8 semanas. Um subgrupo foi estabelecido para biópsias no início do tratamento e após 8 semanas de ingestão. A ingestão do BCP utilizado neste estudo promoveu uma redução estatisticamente significativa do volume do enrugamento ocular em comparação ao grupo placebo após 4 e 8 semanas (20%) de ingestão. Foi observado, também, um efeito positivo de longa duração 4 semanas após a última administração do suplemento. Além disso, após 8 semanas, detectou-se um conteúdo significativamente maior de procolágeno I (65%) e elastina (18%) nos voluntários tratados com BCP. Em conclusão, os resultados do estudo demonstram que a ingestão oral de peptídeos de colágeno bioativos (Verisol®) reduziu as rugas da pele e teve efeitos positivos na síntese da matriz dérmica.

A combinação de vitaminas e minerais quelatos em ambos os colágenos otimizam seu resultado por contribuir com ações antioxidantes, formação proteica, equilíbrio hormonal e reconstrução celular da pele, dos cabelos e das unhas. V8M2C Hair, Nails & Skin à base de colágeno hidrolisado Verisol® com mix de vitaminas do complexo B, vitamina C e minerais destinados aos cuidados efetivos dos cabelos, das unhas e da pele. Essa formulação inovadora e desenvolvida especialmente para a saúde dos cabelos e das unhas garante o aporte necessário dos principais componentes proteicos responsáveis pela formação de novos fribroblastos, prolina, hidroxiprolina e glicina.

Desse modo, conclui-se que o uso de nutracêuticos na estética aliado a uma alimentação balanceada, apresenta de fato benefícios comprovados pela ciência.

Referências

 ALVES, Hérick Hebert da Silva et al. Atuação do farmacêutico na saúde estética. In: AMOSTRA CIENTÍFICA DE FARMÁCIA, 10., 2016, Qu. Anais… . Quixadá: Centro Universitário Católico de Quixadá, 2016. p. 1-6.

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PROKSCH, E. et al. Oral intake of specific bioactive collagen peptides reduces skin wrinkles and increases dermal matrix synthesis. Skin Pharmacol Physiol., v. 27, n. 3, p. 113-9, dec. 2014.

Colágeno hidrolisado para a manutenção da saúde da pele, dos cabelos e das unhas

A preocupação quanto à qualidade de vida, ao aumento da longevidade, à vitalidade e beleza está cada vez mais levando o consumidor a buscar produtos que possam melhorar as condições de saúde e favorecer o bem-estar. O processo de envelhecimento é acompanhado da atenuação da síntese de vários componentes essenciais para o organismo, como o colágeno, uma das principais proteínas estruturais do tecido conjuntivo. Sua reposição, por meio de nutracêuticos, é uma importante alternativa para minimizar os impactos do envelhecimento da pele.

O colágeno hidrolisado é constituído de fragmentos curtos de proteína advindos de um processamento enzimático do colágeno nativo. O destaque na diferença em relação ao colágeno nativo é que essas proteínas são solúveis em água e apresentam elevado conteúdo proteico (90%).

Inúmeros estudos constatam a importância do colágeno na reconstituição da pele, dos ossos e dos tecidos cartilaginosos por aumentar a síntese de matriz extracelular. Um estudo clínico duplo-cego avaliou a ingestão diária regular de 2,5g e 5g de colágeno hidrolisado, em mulheres de 35 a 55 anos de idade, por um período de 4 a 8 semanas. Os resultados demonstraram melhora estatisticamente significativa na elasticidade da pele, com as duas dosagens testadas. Outros estudos associam também o uso de doses diárias de 10g de colágeno hidrolisado para a redução de dores articulares e melhora da mobilização de pacientes com osteoartrite e osteoporose.

A combinação do colágeno com vitamina C apresenta ação sinérgica no que diz respeito ao tônus e à firmeza da pele, pois essa vitamina está diretamente ligada à síntese de colágeno pelos fibroblastos. Outros nutrientes também atuam como cofatores dessa síntese, como zinco, que é capaz de auxiliar no equilíbrio hormonal e na síntese de proteínas, incluindo o colágeno. O selênio, considerado um mineral com alto poder antioxidante, também fortalece o sistema imunológico e auxilia na formação proteica. A vitamina D3 está associada à ativação de células tronco nos folículos capilares e na regulação na biologia da pele. Ainda, esta vitamina regula os níveis de cálcio e fosfato no organismo e garante que ossos, pele e unhas estejam fortes e bem nutridos.

Enfim, podemos então afirmar que o colágeno hidrolisado é um nutracêutico composto por aminoácidos que promovem a síntese endógena do colágeno no organismo, sendo eficiente para a saúde da pele, melhora na aparência capilar, fortalecimento das unhas e articulações, incluindo potente efeito benéfico no tratamento de doenças reumatológicas.

Referências:

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Três cuidados estéticos e clínicos para a saúde da mulher

O ciclo de vida feminino é caracterizado por diversas mudanças e requer atenção especial em alguns aspectos para manter a saúde. Isso porque as mulheres atravessam períodos complexos e delicados como a gravidez e a menopausa, e, portanto, os cuidados devem ser redobrados em todas essas fases, sendo a nutrição adequada essencial:

Melhora da estética corporal

Os compostos antioxidantes, com destaque aos polifenóis, betacaroteno, vitaminas A, C e E, zinco, selênio, entre outros, são indispensáveis para a estética em geral. A vitamina C, por exemplo, atua na síntese de colágeno para melhorar a saúde da pele, fortalece o sistema imune, reduz o estresse oxidativo e atua na síntese de gordura. Pode agir em sinergia com as vitaminas A e E e o selênio, potencializando a ação antioxidante corporal. Muitos suplementos na nutrição estética que forneçam esses nutrientes podem ser utilizados no dia a dia, em busca desses resultados.

Redução dos sintomas da menopausa

A menopausa, também conhecida como climatério, é dividida em fases caracterizadas por alterações hormonais e físicas que merecem estratégias nutricionais especializadas. Uma é a fase pós-menopausa, em que as mulheres estão em idade compatível com a menopausa natural, com amenorreia há mais de um ano; e outra é a pré-menopausa, que corresponde ao período em que mulheres, com mais de 40 anos, apresentam sangramento irregular. As alterações hormonais podem comprometer a saúde do tecido ósseo, propiciar a redução da libido e aumentar o risco de doenças cardiovasculares. Pesquisas mostram que a suplementação com óleo de prímula, extraído, por prensagem a frio, das sementes de Oenothera biennis, apresenta grandes propriedades terapêuticas no controle dos sintomas da menopausa devido à sua composição de ácidos graxos essenciais, principalmente o ômega-6 (ácido gama-linolênico). O óleo de borragem também é capaz de contribuir para minimizar os sintomas nesse período.

Prevenção do envelhecimento precoce

O envelhecimento celular que desencadeia alterações na pele é um incômodo comum entre as mulheres. A partir dos 30 anos, o corpo tende a produzir menos colágeno, impedindo que os fibroblastos recebam informações mecânicas, o que provoca um desequilíbrio entre a produção de colágeno e a ação de enzimas que o degradam. Esse fator resulta em uma pele com aspecto envelhecido, unhas e cabelos frágeis e quebradiços. A suplementação com colágeno hidrolisado contribui para o aumento da elasticidade, firmeza e hidratação da pele, dos cabelos e das unhas, retardando todo o processo de envelhecimento.

REFERÊNCIAS

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FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS SOCIEDADES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA. Projeto Diretrizes. Climatério: atenção primária e terapia hormonal. Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. 2008.

XAVIER, H. T. et al. V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq. Bras. Cardiol, São Paulo, v. 101, n. 4, p. 1-20, out. 2013.

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PUJOL, A. P. Nutrição Aplicada a Estética. Rio de Janeiro: Rubio, 2011.

O eficiente efeito antioxidante do óleo de pequi na saúde do atleta e esportista

Diversas pesquisas têm relatado o crescente aumento de pessoas que buscam ter mais qualidade de vida. Um dos fatores relacionados é a prática de exercício físico, e, nesse sentido, segundo a pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônica), o percentual de pessoas que praticam atividades físicas durante o tempo livre passou de 30,3% para 33,8% em cinco anos.

 O treinamento físico induz adaptações benéficas ao organismo, mas exercícios extenuantes ou com frequência de treinamento muito elevada aumentam a geração de espécies reativas de oxigênio (ERO), assim, resultando em danos oxidativos no DNA e nos tecidos. Dessa forma, o consumo diário de antioxidantes é de extrema relevância para atletas e esportistas porque essas substâncias atuam contra os danos oxidativos causados por ERO, que, quando aumentados, estão relacionados à indução de câncer, aterosclerose e outras doenças degenerativas.

Evidências científicas apontam a eficácia do óleo de pequi como complemento na alimentação de atletas por sua alta densidade nutritiva. O pequi – Caryocar brasiliense Camb – é um fruto oleaginoso típico do cerrado brasileiro que apresenta alto valor nutricional por ser rico em compostos que desempenham um importante papel na saúde, como antioxidantes, ácidos graxos, vitaminas e minerais. Dentre esses, destacam-se o elevado teor de lipídios, compostos fenólicos e carotenoides totais.

O óleo de pequi é um produto natural obtido a partir da polpa do pequi, por um processo de extração a frio seguido de ultrafiltração, que permite manter suas propriedades nutricionais. Seus carotenoides antioxidantes atuam em equilíbrio e podem auxiliar na prevenção de lesões oxidativas em atletas que sobrecarregam a capacidade dos sistemas antioxidantes endógenos devido à frequência de treinamento elevada e exercício intenso praticado.

Um estudo avaliou os efeitos antioxidantes do óleo de pequi contra os danos oxidativos induzidos pelo exercício em 76 homens e 49 mulheres atletas corredores de rua voluntários. Foi realizada coleta de sangue, antes e após a corrida, ao ar livre, em terreno plano, e, nesse período, foi oferecido 400mg de óleo de pequi em cápsulas por 14 dias. Ainda, foram investigados os polimorfismos dos genes Mn – SOD – (Val9Ala), CAT (21A-T), GPX1 (Pro198Leu) e Hp para garantir a não interferência no resultado. Dos resultados do estudo, foi demonstrada a redução significativa da anisocitose, o que revela o eficiente efeito protetor do óleo de pequi em reduzir a inflamação provocada pelo exercício agudo.

Assim, concluiu-se, por meio de evidências, que o consumo do óleo de pequi é uma alternativa eficiente para manutenção da homeostase do corpo contra os desequilíbrios fisiológicos causados pelo intenso esforço físico.

 

REFERÊNCIAS

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Estratégias Nutricionais para Aumento de Energia e Controle do Peso

O estilo de vida da população tem gerado uma significativa transição nutricional, caracterizada pelo aumento da obesidade e do sobrepeso, fortemente associados à redução da prática de exercícios físicos. Os excessos alimentares, principalmente em épocas específicas do ano, como Carnaval, Páscoa, Natal e Ano-Novo, contribuem ainda mais para o ganho de peso. Mesmo diante de diversos fatores etiológicos relacionados ao aumento da gordura corporal, sabe-se que o principal fator desencadeante é o resultado do desequilíbrio entre ingestão alimentar e gasto energético, tendo grande relação com o metabolismo corporal.

Nesse cenário, diversas estratégias podem ser promovidas para modular as funções e os mecanismos teciduais relacionados ao processo de termogênese, atuando diretamente no tecido adiposo marrom, que é considerado parte fundamental para a regulação do balanço energético e diretamente envolvido na produção de calor.

Para isso, além de uma alimentação equilibrada, o uso de suplementos específicos é um importante recurso ergogênico para potencializar os efeitos terapêuticos no controle do peso. Uma das substâncias mais utilizadas, atualmente, para potencializar a promoção de energia, em busca de estimular a prática de exercícios físicos, é a cafeína, que pode ser fornecida pelo consumo de guaraná em cápsulas ou pó. O Brasil é o único país a produzir guaraná em escala comercial. A semente de guaraná contém até 6% de cafeína, apresentando teores mais elevados do que o cacau e café. A cafeína é a principal substância pertencente ao grupo dos estimulantes do sistema nervoso central, com efeitos sobre o organismo para aumentar o estado de alerta e ativar o metabolismo de energia. Estudos demonstram que o guaraná também tem efeitos positivos sobre o metabolismo lipídico e no gasto de energia basal, contribuindo para a manutenção do peso.

Outro suplemento que garante energia de forma eficiente é a D-Ribose, que apresenta efeito no aumento da quantidade de compostos energéticos, auxiliando na ressíntese de ATP em menor espaço de tempo. Essa pentose é essencial na síntese de diversas estruturas do organismo humano, bem como extremamente necessária para a integridade e função celular. Seu uso como recurso ergogênico é fundamental para otimizar o gasto energético e contribuir para eliminar os quilos extras.

 

REFERÊNCIAS

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Saúde do idoso com a nutrição personalizada.

A expectativa de vida no Brasil aumenta a cada ano de forma exponencial. Para ambos os sexos, a estimativa, que era menos de 50 anos em 1950, passou para 74,8 anos em 2013. Já em 2016, a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que homens chegavam a completar 71,9 anos e mulheres, 79,4 anos. Com esse cenário, é observado um crescimento significativo no desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis que comprometem a qualidade de vida desses idosos. A dieta e atividade física são fatores moduladores da saúde, sendo necessário destacar que diversos mecanismos biológicos são alterados pelo envelhecimento em si.

O hábito alimentar do idoso não é determinado somente por preferências ou mudanças fisiológicas, mas, também, por condições psicossociais. O processo normal do envelhecimento promove alguns comprometimentos nutricionais que podem interferir no funcionamento do organismo. Assim, uma alimentação planejada e equilibrada é fundamental, mas, muitas vezes, insuficiente para atender a todas as demandas funcionais desse público. Por isso, a suplementação de determinados nutrientes é de suma importância para equilibrar essas alterações.

O primeiro nutriente que merece destaque é a vitamina D. A ingestão inadequada dessa vitamina pode aumentar a perda óssea e potencializar o risco de osteoporose, classificada como uma epidemia silenciosa entre os idosos. Sua função no organismo se dá pelos efeitos no metabolismo do osso, em que ocorre o aumento dos níveis plasmáticos de cálcio e fósforo, essenciais para a mineralização e regulação da atividade dos osteoblastos e osteoclastos, bem como para uma direta participação na síntese da massa óssea e prevenção da osteoporose. Além disso, pesquisas apontam ampla distribuição desses efeitos em tecidos não esqueléticos, assim, aumentando o interesse nessa vitamina como modalidade terapêutica para a prevenção e o tratamento coadjuvante de doenças crônicas. A suplementação de vitamina D, em conjunto com a prática de exercício físico, promove redução significativa dos marcadores de inflamação, capazes de modular a função imunológica e inibir a ação de componentes presentes na cascata inflamatória, tais como as células apresentadoras de antígenos, IFN-gama, TNF-alfa e NF kappa B.

Sinergicamente, a vitamina K, em forma K2, é extremamente essencial para a fixação de cálcio nos ossos e, consequentemente, prevenir a osteoporose, sendo uma vitamina considerada ativadora da proteína osteocalcina, necessária para a absorção de cálcio na matriz óssea.

Por fim, destaca-se o ômega-3 como principal modulador anti-inflamatório na prevenção e no tratamento de doenças crônicas que comumente acometem os idosos. Uma revisão bibliográfica mostrou que, de um total de dezessete artigos pesquisados, dez indicaram que o uso de ômega-3, em concentrações adequadas de EPA e DHA, é importante para a melhoria de doenças relacionadas ao processo de envelhecimento, como ansiedade, depressão, dor crônica e alguns tipos de câncer, além de diminuição significativa do colesterol total, LDL, triglicérides e risco para doenças cardiovasculares.

 

REFERÊNCIAS

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