Chamomile&Aloe

Combinação da natureza para o skin care: Conheça Chamomile & Aloe

Por que cuidar da pele?

A pele, além de ser o maior órgão do corpo, cria uma conexão profunda entre o nosso exterior e interior e expressa, de forma sábia, qualquer alteração fisiológica e emocional, por isso, merece todo o cuidado e muita atenção. Além de uma alimentação e uso de suplementos integrados, para a efetiva nutrição, ter uma rotina de cuidados com produtos de qualidade é fundamental para tratar e cuidar efetivamente da saúde cutânea.

 

Dermocosméticos naturais – por que escolher?

O uso dos dermocosméticos naturais vem crescendo devido, principalmente, à sua composição, pois são formulados com ingredientes provenientes da natureza, como extratos vegetais, óleos vegetais, corantes e pigmentos naturais, além de serem livres de compostos que estão presentes nos dermoscosméticos convencionais, como parabenos, fragrâncias e corantes sintéticos, que, quando nosso corpo está exposto em excesso, podem levar a diversas alterações fisiológicas.

Por dentro da novidade Naiak para o skin care

É pensando nisso que a Naiak vem desenvolvendo uma linha de dermocosméticos formulados com os melhores ativos da natureza! O mais recente lançamento é o Chamomile & Aloe, uma espuma de limpeza facial que tem como base os extratos de camomila e de Aloe vera. Conheça os benefícios que esses ingredientes podem promover para a sua pele:

Camomila (Matricaria recutita):

A Matricaria recutita, ou camomila, como é comumente conhecida, é uma planta milenar, presente principalmente na Europa e nas Américas e com alto teor de compostos bioativos, como sesquiterpenos, flavonoides, cumarinas e poliacetilenos, os quais são considerados os mais importantes e aos quais são associadas suas diversas ações  (SINGH et al., 2011).  A camomila tem efeito anti-inflamatório, carminativo, bactericida e propriedades calmantes e, por isso, seu extrato tem sido utilizado, de forma segura, para o tratamento de algumas doenças de pele, melhorando a inflamação, feridas e coceiras (RÜGGE et al., 2010). Além disso, a literatura científica mostra que o uso da camomila, de forma tópica, tem sido associado ao aumento da umidade natural da pele, promovendo hidratação e a barreira protetora e clareamento da pele (SANTOS et al., 2019).

Aloe vera

O Aloe vera tem origem africana e é uma planta parecida com o cacto, sendo o gel proveniente de dentro de suas folhas rico em diversos compostos bioativos como ácido salicílico, alantoína, aloína, acemanano, aloesina, entre outros. A esses fitoquímicos estão associados seus diversos benefícios cutâneos, como a cicatrização da pele, melhora de queimaduras, modulação antiaging, ação anti-inflamatória e antioxidante, hidratação da pele, despigmentação cutânea, proteção da radiação. Assim, vem sendo utilizado em dermocosméticos (SÁNCHEZ et al., 2020; HÉS et al, 2019; SVITINA et al., 2019; ZAID; RAMASHI, 2019.)

Confira os benefícios que esses ingredientes naturais podem lhe proporcionar com Chamomile & Aloe da Naiak! Uma espuma de limpeza vegana e livre de parabenos que limpa a pele de forma suave, removendo impurezas e promovendo hidratação. Todo o cuidado para oferecer o melhor da natureza para sua rotina de skin care!

 

Referências

STALLINGS, A.F.; LUPO, M.P. Practical Uses of Botanicals in Skin Care. The Journal of Clinical and Aesthetic Dermatology, v.2, n. 1, p. 36-40, 2009.

YANG, S. et al. Encapsulating plant ingredients for dermocosmetic application: an updated review of delivery systems and characterization techniques. International Journal of Cosmetic Science, v. 42, n. 1, p. 16-28, 2020.

SINGH, O. et al. Chamomile (Matricaria chamomilla L.): An overview. Pharmacognosy Reviews, v.5, n. 9, p.82, 2011.

MIRAJ, S., ALESAEIDI, S. A Systematic Review Study of Therapeutic Effects of Matricaria Recuitta Chamomile (Chamomile). Electronic Physician, v.8, n.9, p. 3024-3031, 2016.

RÜGGE, S. D. et al. Evidence of dermatological effects of chamomile. Ugeskrift for Laeger, v. 172, n. 50, p. 3492-3496, 2010.

SANTOS, D. S. et al. Phytomedicines containing Matricaria species for the treatment of skin diseases: A biotechnological approach. Fitoterapia, v. 138, 2019.

SÁNCHEZ, M. et al. Pharmacological Update Properties of Aloe Vera and its Major Active Constituents. Molecules, v. 25, n. 6, p. 1324, 2020.

HÉS, M. et al. Aloe vera (L.) Webb.: Natural Sources of Antioxidants – A Review. Plant Foods for Human Nutrition, v. 74, n. 3, p. 255-265, 2019.

SVITINA, H. et al. Treatment of Skin Disorders with Aloe Materials. Current Pharmaceutical Design, v. 25, n. 20, p. 2208-2240, 2019.

ZAID, A. N.; RAMAHI, R. A. Depigmentation and Anti-aging Treatment by Natural Molecules. Current Pharmaceutical Design, v. 25, n. 20, p. 2292-2312, 2019.

Colágeno – a proteína da beleza!

O colágeno é uma proteína que, ao longo da vida, tem a sua produção diminuída naturalmente pelo organismo, por isso, sua suplementação é indicada. Ele é a principal proteína estrutural nos tecidos conjuntivos, como pele e ossos, compondo cerca de 25% das proteínas do corpo. Embora sua estrutura terciária seja complexa, a sua sequência de aminoácidos é formada pela repetição intermitente de tripeptídios com glicina, prolina e hidroxilprolina. Por fazer parte da estrutura da pele, dos cabelos e das unhas, dentre diversos outros tecidos do corpo, pode ser considerada uma proteína da beleza! Os efeitos de sua suplementação são investigados pela literatura científica atual, assim, trazendo resultados significativos na saúde e estética.

Há duas principais alterações que podem impactar sua síntese e função no organismo: [1] o processo de envelhecimento leva a uma diminuição na síntese e a alterações no arranjo de proteoglicanos e colágeno, [2] o padrão alimentar com alto teor de produtos finais de glicação avançada, como consumo elevado de alimentos de alto índice glicêmico, excesso de preparações grelhadas, produtos de padaria e outros, propicia um aumento da glicação do colágeno, desse modo, impedindo sua função adequada. Por isso, junto com uma adequação da alimentação, é indicada a sua suplementação, inclusive, quando relacionada a diferentes micronutrientes que estão associados à sua síntese.

Essa proteína pode estar em diversas formas, as quais vão definir a eficiência que ela terá no corpo. O colágeno em forma de peptídeos bioativos é mais bem aproveitado pelo organismo devido ao tamanho menor. Uma recente revisão (BARATI et al., 2020) demonstrou quais os três principais mecanismos de ação em nosso corpo que estão associados aos benefícios após a suplementação de colágeno: [1] os fragmentos de colágeno atuam diretamente na síntese de colágeno, [2] esses fragmentos também atuam na síntese dos componentes da matriz extracelular, [3] mecanismo relacionado à imunidade, em que há indução de linfócitos T reguladores, assim, promovendo supressão de resposta autoimune contra o colágeno endógeno.

Suplementação de colágeno na saúde da pele

Vollmer et al. (2018) verificaram a influência dos peptídeos bioativos de colágeno Verisol® em 114 mulheres de 45 a 65 anos. No estudo randomizado, elas receberam 2,5g de colágeno ou placebo uma vez ao dia, por oito semanas. Os resultados apontaram redução significativa de rugas oculares em quatro semanas e aumento de colágeno e elastina após oito semanas. Kim et al. (2018) avaliaram os benefícios da suplementação diária com 1000mg de peptídeos de colágeno de baixo peso molecular enriquecido com vitamina C, por 12 semanas, em um estudo randomizado, duplo-cego e placebo e, ao final do período, o grupo suplementado teve melhora na elasticidade, hidratação e redução do enrugamento da pele.

Um estudo conduzido por Czajka et al. (2018) avaliou o papel da suplementação oral diária com um nutracêutico líquido contendo colágeno hidrolisado, vitaminas, antioxidantes e outros ativos, em um modelo clínico duplo-cego, randomizado e controlado por placebo, realizado em 120 indivíduos que consumiram o produto por 90 dias. Os resultados mostraram que os indivíduos que consumiram o nutracêutico tiveram um aumento global significativo na elasticidade da pele quando comparados aos do placebo. Essa análise foi feita por histologia de biópsias da pele, revelando mudanças positivas na arquitetura cutânea, com redução de danos solares e melhora na organização das fibras de colágeno.

Suplementação de colágeno na saúde das unhas

Em relação às unhas, diversos trabalhos demonstram a eficácia da suplementação de colágeno, principalmente, na Síndrome das Unhas Frágeis, beneficiando o crescimento da unha e propiciando o seu fortalecimento. Hexsel et al. (2017) conduziram um estudo com participação de 25 pessoas, que receberam 2,5g de peptídeos de colágeno (Verisol®) por dia, durante 24 semanas, com pausa de 4 semanas. Houve aumento da taxa de crescimento das unhas e diminuição na frequência das unhas quebradas, após a suplementação, que perdurou mesmo após o final do estudo.

A inclusão de nutracêuticos na rotina de suplementação é eficaz quando se pensa na beleza conforme o conceito da nutrição IN&OUT. A Naiak conta com dois suplementos de colágeno hidrolisado formulados com nutrientes importantes para a saúde da pele, das unhas e dos cabelos em formas de apresentação diferentes: Colágeno Hidrolisado em cápsulas e Colágeno Hidrolisado em pó. Além disso, ela conta com V8M2C, um nutracêutico completo, formulado com peptídeos de colágeno Verisol®, oito vitaminas e dois minerais. Prescrição efetiva e de qualidade é com #Naiak!

 

Referências

BARATI, M. et al. Collagen supplementation for skin health: A mechanistic systematic review. Journal of Cosmetic Dermatology, 2020. GKOGKOLOU, P.; BÖHM, M. Advanced Glycation End Products: Key Players in Skin Aging? Dermatoendocrinology, v. 4, n. 3, p. 259-270, 2012. NGUYEN, H. P.; KATTA, R. Sugar Sag: Glycation and the Role of Diet in Aging Skin. Skin Therapy Letter, v. 20, n. 6, p. 1-5, 2015. SIMAS, L.A.W.; WOLPE, R.E. Manual de Atendimento em Nutrição Estética. Curitiba, 2016. KIM, D.-U. et al. Oral Intake of Low-Molecular-Weight Collagen Peptide Improves Hydration, Elasticity, and Wrinkling in Human Skin: A Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled Study. Nutrients, v.10, n. 7, p. 826, 2018. CZAJKA, A. et al. Daily oral supplementation with collagen peptides combined with vitamins and other bioactive compounds improves skin elasticity and has a beneficial effect on joint and general wellbeing. Nutr Res., v. 57, p. 97-108, sep. 2018. VOLLMER, D.; WEST, V.; LEPHART, E. Enhancing Skin Health: By Oral Administration of Natural Compounds and Minerals with Implications to the Dermal Microbiome. International Journal of Molecular Sciences, v. 19, n. 10, p.3059-3094, 2018. HEXSEL, D. et al. Oral Supplementation With Specific Bioactive Collagen Peptides Improves Nail Growth and Reduces Symptoms of Brittle Nails. Journal of Cosmetic Dermatology, v. 16, n. 4, p. 520-526, 2017.

Vitamina D3 em gotas

A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel responsável por diversas funções no organismo como a manutenção da homeostase do sistema imune, regulação do metabolismo da glicose, aumento da absorção do cálcio e do fósforo no intestino, fortalecimento de ossos e dentes, melhora da atividade muscular como um todo, melhora da saúde cardiovascular e prevenção do envelhecimento precoce.

Existem 3 fontes de vitamina D, a síntese por exposição ao sol, a alimentação e a suplementação alimentar. Com a urbanização e a diminuição da exposição solar, além dos maus hábitos e origens alimentares, a suplementação tem se mostrado uma forma segura de manutenção dos níveis ideais de vitamina D no sangue.

Por Dentro do Projeto Preservar

Como nasceu o projeto

Em agosto de 2001, por iniciativa da FARMACOTÉCNICA – Farmácia de Manipulação de Brasília, nasce o Projeto Preservar, que tinha como intuito estimular a preservação do meio ambiente e disseminar o conhecimento das propriedades terapêuticas e medicinais das ervas e especiarias cultivadas nas chácaras do Núcleo Rural Vargem Bonita, em Brasília. O foco são os estudantes e educadores das redes pública e privada de ensino, profissionais da área da saúde e a comunidade do Distrito Federal.

Propósito

O propósito do Projeto Preservar é que as novas gerações conheçam a natureza, aprendam a valorizá-la e, dessa forma, ajudem na sua preservação.

A chácara na Vargem Bonita

Pioneira no cultivo de ervas e especiarias medicinais, cerca de 30 espécies são cultivadas na unidade e processadas em uma área especialmente projetada para tal fim, com equipamentos altamente modernos.

No local são cultivadas, inclusive, espécies que não são típicas do Cerrado e que foram climatizadas para se adaptar ao clima da região central do país. Um exemplo é a espinheira-santa, uma planta nativa da Região Sul e que, até então, não se adaptava a outros ambientes fora daquele natural.

Entre as espécies cultivadas na chácara da empresa estão a camomila, erva-cidreira, Aloe vera, cúrcuma, gengibre, hibisco, capim-santo, guaco, carqueja, hortelã e stevia.

A Naiak

Neste mesmo local, em agosto de 2010, nasceu a NAIAK com o objetivo de apoiar e expandir essa cultura de preservação e valorização da natureza por todo o Brasil. É onde até hoje a grande parte dos chás e das especiarias que fazem parte da linha de produtos é cultivada.

Participação dos alunos no projeto – objetivo e como funciona

Os alunos são as peças fundamentais do Projeto Preservar. Além de estimulá-los ao manejo, ao cultivo, à colheita, ao armazenamento e à transformação das ervas e especiarias medicinais, ele se propõe a ensinar o conhecimento milenar das plantas aos jovens, aproximando-os da natureza.

Durante muitos anos, eram apenas os alunos do Centro de Ensino Fundamental de Vargem Bonita que faziam parte dessa vivência. Depois, ingressaram os alunos da Escola Classe Ipê, ambas as escolas públicas da região. De julho a agosto, os alunos se dividem entre a escola e a chácara, tendo aulas teóricas e práticas e, assim, tornam-se monitores do Projeto Preservar na época da colheita da camomila.

Na ocasião, todos têm a oportunidade de conhecer os canteiros de ervas medicinais, os laboratórios onde são feitas demonstrações da produção de extrato de algumas plantas e a parte de processamento de secagem destas. Essa experiência possibilita aos alunos monitores um aprendizado mais rico, pois as informações teóricas, tratadas no cotidiano escolar, ganham uma dimensão real no momento da prática.

Cultivo nas escolas

Fazem parte do Projeto Preservar uma série de atividades, entre as quais se destaca a plantação de ervas medicinais nas próprias escolas parceiras, sendo que mais de dez espécies são cultivadas, entre elas estão: estévia, capim-santo, guaco, camomila, carqueja, espinheira-santa e hortelã-pimenta.

Palestras e oficinas

Durante o projeto são promovidos, nas escolas participantes, programas de palestras e de oficinas para os alunos sobre temas relacionados com os processos industriais de produtos de origem vegetal e a preservação do meio ambiente. São aulas práticas sobre produção de adubo orgânico, produção experimental de cosméticos e coleta e secagem de ervas medicinais.

Ervas e especiarias no combate à COVID-19!

Vivemos a pior pandemia dos últimos 100 anos. Segundo dados atualizados da Organização Mundial da Saúde (OMS), até o dia 3 de maio, foram confirmados 3.349.786 casos de COVID-19 no mundo, com um total de 238.628 mortes, desafiando os sistemas de saúde mundiais.

Pelo fato do novo coronavírus ainda não possuir um tratamento específico e vacina é importante utilizar estratégias que fortaleçam o sistema imunológico. E é por isso que a nutrição se torna uma grande aliada, visto que diversos nutrientes são essenciais para garantir seu funcionamento adequado no combate efetivo a diversas infecções por patógenos.

Além disso, alguns compostos bioativos presentes nos alimentos podem agregar benefícios extras nessa defesa, inclusive, contra o novo coronavírus. Um estudo recente, conduzido por Khaerunnisa et al. (2020), demonstrou como algumas substâncias presentes em ervas e especiarias, algumas já descritas na literatura com poder antiviral, também poderiam ser capazes de inativar a protease principal (Mpro) ou protease do tipo quimotripsina (3CLpro) da COVID-19.

A Mpro da COVID-19 é essencial para a maturação proteolítica do vírus e vem sendo examinada como um possível alvo terapêutico para impedir a disseminação da infecção, inibindo a clivagem da poliproteína do vírus e, assim, sua replicação. Medicamentos como nelfinavir e lopinavir são inibidores de protease com alto poder citotóxico contra células infectadas; ritonavir e também o lopinavir são inibidores de protease recomendados para o tratamento da SARS e MERS.

Os autores utilizaram o nelfinavir e lopinavir como padrões de medicamentos para comparação com os compostos bioativos, através de análise utilizando dados computacionais. Foram investigados o kaempferol, a quercetina, a luteolina-7-glucosídeo, adesmetoxicurcumina, a naringenina, apigenina-7-glucosídeo, oleuropeína, curcumina, catequina, epicatequina-galato, zingerol, gingerol e alicina como potenciais candidatos a inibidores da Mpro da COVID-19.

A alta afinidade dos compostos dos medicamentos depende do tipo e da quantidade de ligações que ocorrem com o sítio ativo da proteína do vírus. E, assim, é o que se espera observar em relação aos compostos. E, como resultado do estudo, algumas das substâncias encontradas em plantas tiveram resultados farmacóforos semelhante ao nelfinavir, que é um medicamento que já vem sendo estudado in vitro contra a COVID-19. Ou seja, alguns compostos se ligam ao sítio ativo da proteína viral.

Os pesquisadores concluíram que kaempferol, quercetina, luteolina-7-glucosídeo, apigenina-7- glucosídeo, naringenina, oleuropeína, desmetoxicurcumina, curcumina, catequina e epigalocatequina foram os compostos encontrados em plantas medicinais com maior potencial de inibição da Mpro da COVID-19, que devem ser mais explorados em pesquisas futuras. Veja na tabela a seguir onde encontrar esses compostos para que sejam inclusos na alimentação e, assim, propiciar muito mais do que sabor e saúde.

Compostos Bioativos
Alimentos nos quais são encontrados
– Kaempferol
Endro, repolho, espinafre
– Quercetina
Cebola, endro, maçã, orégano, pimenta (Capsicum annum)
– Luteolina-7-glucosídeo
Azeitona, azeite, carambola, pimenta, cebolinha
– Apigenina-7- glucosídeo
Carambola, gojiberry, salsão, azeitona, azeite
– Naringenina
Frutas cítricas
– Oleuropeína
Azeitona, azeite
– Desmetoxicurcumina e curcumina
Cúrcuma
– Catequina e epigalocatequina
Chá-verde

 

Referências

OMS, Organização Mundial da Saúde. Folha informativa – COVID-19 (doença causada pelo novo coronavírus). Disponível em: <https://www.paho.org/bra/>. Acesso em: 04 maio 2020.

KHAERUNNISA, S. Potential Inhibitor of COVID-19 Main Protease (Mpro) from Several Medicinal Plant Compounds by Molecular Docking Study. Preprint, 2020.

Cuidado das unhas – Nutrição IN & OUT

Síndrome das Unhas Frágeis – Quais os fatores associados ao seu desenvolvimento?

Além do emagrecimento, a preocupação com a estética, principalmente da pele, das unhas e do cabelo, é um dos principais motivos que levam à busca por acompanhamento nutricional. Unha fraca, também conhecida como síndrome das unhas frágeis, é uma condição comum nos consultórios, já que sua prevalência é alta, atingindo cerca de 20% da população, principalmente, mulheres. Ela se caracteriza por um aumento da fragilidade das unhas, tornando-as mais susceptíveis à quebra, descamação e imperfeições.

Os principais fatores desencadeadores dessas alterações nas unhas são exposição a agentes químicos, como solventes, formaldeído (presente em alguns esmaltes), fungos e traumas repetitivos (como digitação). Além disso, a deficiência de nutrientes, tanto pela falta de ingestão como pela redução da absorção, também acomete a saúde ungueal.

Conceito In&Out 

A nutrição In & Out é fundamental para o tratamento eficaz da síndrome das unhas fracas. Isso porque esse conceito aborda a importância de adequar a alimentação do paciente e incluir suplementos alimentares para que haja uma nutrição efetiva do organismo, assim, permitindo que se reflita não somente no adequado funcionamento fisiológico, mas, também, na melhora da qualidade e aparência de tecidos e estruturas corporais, como as unhas. O “out” se dá pela associação de cosméticos naturais, o que permite um tratamento em conjunto e completo.

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Nutrição integrada no tratamento das unhas frágeis

Quando pensamos nos nutrientes importantes para a saúde das unhas, é fundamental atentar-se àqueles que são importantes para a formação de queratina e colágeno, alguns dos principais constituintes da unha. A biotina atua como cofator na síntese de queratina e um estudo conduzido por Costa, Nogueira e Garcia (2007) avaliou que 2,5mg de biotina por dia, durante 12 semanas, auxiliaram na melhora do quadro de síndrome de unhas frágeis, sendo observado por microscopia eletrônica.

Alimentos ricos em enxofre, como brócolis, couve-flor, repolho e outros, são importantes para a resistência da unha, uma vez que esse elemento químico contribui para as pontes de dissulfeto de cisteína, que estabilizam as proteínas da unha. Vitaminas do complexo B, C e E, selênio e proteínas de alto valor biológico são essenciais para a síntese de queratina e colágeno.

Inclusive a suplementação com peptídeos de colágeno também beneficia o crescimento da unha, propiciando o seu fortalecimento. Hexsel et al. (2017) conduziram um estudo com participação de 25 pessoas, que receberam 2,5g de peptídeos de colágeno (Verisol®) por dia, durante 24 semanas, com pausa de 4 semanas. Houve aumento da taxa de crescimento das unhas e diminuição na frequência das unhas quebradas, após a suplementação.

Cosméticos naturais no tratamento das unhas frágeis

Para complementar a adequação da alimentação e suplementação é necessário o uso de cosméticos que vão atuar diretamente na desordem estética, além de reduzir a exposição a agentes que desencadeiam a síndrome, como formaldeído, tolueno e outros que são encontrados em diversos cosméticos voltados para as unhas.

A aplicação de base fortalecedora, com associação de ativos que propiciam hidratação, firmeza, nutrição, proteção e fortalecimento das unhas, complementa o tratamento e acelera a melhora do quadro. Um estudo avaliou a aplicação de esmalte fortalecedor resultou em melhora no aspecto da lâmina ungueal de grande parte das pessoas avaliadas, provavelmente, decorrente a presença de ativos que conferem propriedade hidratante (PINHEIRO et al., 2009).

Naiak – Produtos naturais para o cuidado In & Out

A Naiak se preocupa com o cuidado e nutrição In & Out e, por isso, tem uma dupla de produtos imbatíveis: VMC Nails, base fortalecedora hipoalergênica, 5 free, vegana e formulada com ativos que promovem nutrição, hidratação e entre outros benefícios às unhas e VMC, um suplemento alimentar completo em cápsulas, composto por oito vitaminas, dois minerais quelados e colágeno Verisol®, promovendo o cuidado integrado e efetivo da saúde das unhas!

Referências 

SIMAS, L.A.W.; WOLPE, R.E. Manual de Atendimento em Nutrição Estética. Curitiba, 2016.

COSTA, I. M. C.; NOGUEIRA. L, S, C.; GARCIA. P, S. Síndrome das unhas frágeis. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 82, n. 3, p.263-267, 2007.

ANUNCIATO, T.P. Nutricosméticos. 2011. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) Ribeirão Preto/USP, 2011.

CASHMAN, M. W.; SLOAN, S. B. Nutrition and nail disease. Clinics in Dermatology, v. 28, n. 4, p. 420-425, 2010.

HEXSEL, D. et al. Oral Supplementation With Specific Bioactive Collagen Peptides Improves Nail Growth and Reduces Symptoms of Brittle Nails. Journal of Cosmetic Dermatology, v. 16, n. 4, p. 520-526, 2017.

PINHEIRO, C. et al. Avaliação do esmalte fortalecedor de unha. 2009. (Trabalho de Conclusão de Curso de Cosmetologia e Estética) Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, 2009.

Vitamina D

A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel responsável por diversas funções no organismo como a manutenção da homeostase do sistema imune, regulação do metabolismo da glicose, aumento da absorção do cálcio e do fósforo no intestino, fortalecimento de ossos e dentes, melhora da atividade muscular como um todo, melhora da saúde cardiovascular e prevenção do envelhecimento precoce.
Existem 3 fontes de vitamina D, a síntese por exposição ao sol, a alimentação e a suplementação alimentar. Com a urbanização e a diminuição da exposição solar, além dos maus hábitos e origens alimentares, a suplementação tem se mostrado uma forma segura de manutenção dos níveis ideais de vitamina D no sangue.

Pensando nisso a Naiak traz em sua linha duas versões de Vitamina D3 que são a Vitamina D3 2000 UI convencional e a Vitamina D3 2000 UI Vegana, ambas apresentam as mesmas propriedades, benefícios e concentrações.

Própolis Verde

Esta época do ano é marcada pelo aumento da prevalência de infecções respiratórias, principalmente devido às alterações de temperatura, à baixa umidade do ar e também aos ambientes menos ventilados, propiciando a proliferação de vírus e bactérias. Assim, usar suplementos para turbinar a imunidade, como a própolis verde, além de uma alimentação equilibrada, propicia melhor saúde e qualidade de vida!

A palavra própolis é derivada do grego pro-, em defesa, e polis-, cidade ou comunidade, isto é, em defesa da comunidade. Ela é uma substância resinosa coletada pelas abelhas nas plantas, sendo utilizada na colmeia para autoproteção contra agressores externos que possam causar algum dano. Existem vários tipos de própolis, variando de acordo com as espécies de vegetação das quais são coletadas.

A própolis verde é coletada do alecrim-do-campo, uma espécie vegetal típica de Minas Gerais, sendo atribuída a diversos benefícios à saúde, principalmente para o sistema imunológico devido à presença exclusiva de dois principais compostos fenólicos: bacarina e artepelina C. Em 2000, Sforcin et al. conduziram uma extensa revisão bibliográfica em que diversos estudos demonstraram a atividade da própolis no sistema imunológico, com ativação de macrófagos, aumento da atividade lítica contra células tumorais e estímulo de anticorpos.

Al-Hariri (2019) também conduziu uma revisão sistemática em que reúne diversos estudos que demonstram a ação imunomoduladora do extrato de própolis verde, podendo ser um potencial tratamento complementar e alternativo no controle de infecções ou outras patologias, promovendo maior eficácia do sistema imunológico.

Por sua vez, Mariano e Hori (2019) demonstram em sua revisão que a própolis ainda desempenha atividade bactericida, principalmente em relação a bactérias Gram-positivas, sendo que alguns estudos apontados pelos autores elegem esse composto das abelhas como alternativa viável para ser utilizada em casos de resistência bacteriana a alguns antibióticos. Outros estudos relatam que ela também pode ter efeito antiviral, sobretudo, em relação ao vírus da herpes simples.

Diante desses estudos a respeito desta substância, seu consumo regular pode promover benefícios integrados para a saúde, portanto, é altamente indicada como aliada no fortalecimento fisiológico.

Referências

ENDO, S. et al. Autophagy inhibition enhances anticancer efficacy of artepillin C, a cinnamic acid derivative in Brazilian green propolis. Biochemical and Biophysical Research Communication, v.497, n. 1, p. 437-443, 2018.

SFORCIN, J.M. et al. Seasonal effect on Brazilian propolis antibacterial activity. Journal of Ethnopharmacology, v. 73, p. 243-249, 2000.

AL-HARIRI, M. Immune’s-boosting agent: Immunomodulation potentials of propolis. Journal of Family and Community Medicine, v. 26, n. 1, p. 57-60, 2019.

MARIANO, M.M.; HORI, J.I. O potencial terapêutico da própolis verde brasileira. e-Revista Facitec, v. 10, n. 1, 2019.

PASUPULETI, V.R. et al. Honey, Propolis, and Royal Jelly: A Comprehensive Review of Their Biological Actions and Health Benefits. Oxidative Medicine and Cellular Longevity, 2017.

Suplementação de ômega-3 na gestação e lactação

A gestação e, posteriormente, a lactação são momentos extremamente especiais na vida de uma mulher, principalmente, pela grande carga de mudanças fisiológicas no corpo. Em relação aos nutrientes, a demanda destes aumenta e, por isso, a adequação da alimentação associada à suplementação se faz necessária. Um dos nutrientes mais estudados e orientados para as gestantes e lactantes é o ômega-3, principalmente, na forma de DHA.

O DHA é fundamental para o desenvolvimento cerebral e visual do recém-nascido, uma vez que essa gordura é componente estrutural dos fosfolipídios das membranas celulares. Principalmente no último trimestre da gestação e após os 18 meses do nascimento, o DHA será depositado no córtex cerebral e na retina. Nessa fase, o desenvolvimento neuronal é vulnerável às deficiências nutricionais da mãe. Além disso, diversos outros benefícios estão associados com a suplementação com ômega-3 nesse período, como se pode verificar nos estudos a seguir.

Um estudo conduzido por Vinding et al. (2018) avaliou a suplementação com óleo de peixe em mulheres grávidas e os efeitos até o 6° ano de vida das crianças. Nos resultados desse ensaio duplo-cego, randomizado e controlado, as crianças das mães suplementadas com ômega-3 tinham maior Índice de Massa Corporal (IMC), uma maior razão peso/comprimento, porém com maior proporção de massa magra e menores níveis de crianças obesas, assim, mostrando benefícios do ômega-3 em estimular o crescimento como um todo.

Bisgaard et al. (2016) realizaram uma intervenção com óleo de peixe no terceiro trimestre de gestantes que poderiam perpetuar sibilância recorrente e asma para seus filhos. Nesse estudo duplo-cego e randomizado, as crianças foram acompanhadas até os três anos, sendo que aquelas que eram filhas de mães suplementadas com ômega-3 tiveram redução do risco de sibilância, asmas e até de desenvolver infecções do trato respiratório.

Por sua vez, Middleton et al. (2018) conduziram uma extensa revisão em que avaliaram os possíveis benefícios que a suplementação com ômega-3 na gestação poderia implicar. Como conclusão, as gestantes que recebiam a intervenção, principalmente com DHA, tinham menores prevalências de partos pré-termos e bebês com baixo peso ao nascer.

A Naiak traz em sua linha de ômegas o mais recente lançamento: o Ômega-3 Super DHA, com maior concentração de ômega-3 por cápsula: 500mg de DHA e 200mg de EPA! Contém o selo IFOS, que atesta pureza e qualidade do óleo de peixe!

 

REFERÊNCIAS

 

MARQUES, N. et al. Nutrição Funcional da Fertilidade à Gestação. São Paulo: Valéria Pascoal, 2018.

LAURITZEN, L. et al. DHA Effects in Brain Development and Function. Nutrients, v.8, n.1, p.6, 2016.

VINDING, R.K. et al. Effect of fish oil supplementation in pregnancy on bone, lean, and fat mass at six years: randomised clinical trial. BMJ, v. 362, p.k3312, 2018.

BISGAARD, H. et al. Fish Oil–Derived Fatty Acids in Pregnancy and Wheeze and Asthma in Offspring. The New England Journal of Medicine, v.375, p.2530-2539, 2016.

MIDDLETON, P. et al. Omega-3 fatty acid addition during pregnancy (Review). The Cochrane Database of Systematic Reviews, v.11, n.11, 2018.

Ômega 3

Benefícios do ômega-3 na Síndrome de Ovários Policísticos (SOP)

SOP é a sigla para a Síndrome dos Ovários Policísticos, uma condição que atinge cerca de 4 a 8% das mulheres em idade reprodutiva. Alguns autores acreditam que existam determinados fatores de risco para o desenvolvimento da SOP, como a genética, a presença de obesidade, a epilepsia, a diabetes, o elevado peso ao nascer, a puberdade precoce, entre outros.

As principais características da SOP são hiperandrogenismo (excesso de testosterona circulante), anovulação, ciclo menstrual ausente ou irregular, hirsutismo, acne, alopecia, seborreia, infertilidade e, na maioria dos casos, resistência à insulina e sobrepeso/obesidade. Além disso, algumas mulheres apresentam dislipidemia, com aumento de triglicerídeos e redução de HDL-c.

Devido à sua prevalência cada vez maior e aos riscos que pode ocasionar a médio e longo prazo, diversos pesquisadores estudam estratégias para reduzir os sintomas e melhorar os parâmetros da SOP. Uma das mais estudadas é a suplementação com o ômega-3, uma gordura poli-insaturada com ação anti-inflamatória.

Silva et al. (2019) realizaram uma revisão sistemática em que avaliavam o efeito da suplementação de ômega-3 na resistência à insulina em mulheres com SOP, com idade entre 18 a 45 anos, com Índice de Massa Corporal (IMC) classificado entre sobrepeso e obesidade. A conclusão do trabalho revelou que o grupo de mulheres suplementando com o ômega-3 teve melhora do índice HOMA-IR.

Já Forouhi et al. (2015) conduziram uma meta-análise em que avaliaram os benefícios do ômega-3 em mulheres com SOP. No grupo suplementado, houve redução das concentrações de testosterona. Outro estudo, por sua vez, realizado por Khani et al. (2017), demonstrou que mulheres que receberam a suplementação de 2g de óleo de peixe (180mg de EPA e 120mg de DHA) tiveram a redução da circunferência de cintura, o aumento do HDL-c e a redução do colesterol total, do LDL-c e dos triglicerídeos.

Por fim, destaca-se uma meta-análise e revisão sistemática elaborada por Yang et al. (2018) avaliando a eficácia da suplementação de ômega-3 na SOP. O grupo de mulheres que recebeu a intervenção teve melhora dos níveis de insulina, colesterol total, LDL-c e triglicerídeos, além de aumento dos níveis de adiponectina.

A Naiak traz em sua linha de produtos o Ômega-3 Supra, com maior concentração de ômega-3 por cápsula: 330mg de EPA e 220mg de DHA, além de conter selo IFOS, assim, garantindo pureza e qualidade do óleo de peixe! 

 

REFERÊNCIAS

SIRMANS, S.M. et al. Epidemiology, diagnosis, and management of polycystic ovary syndrome. Clinical Epidemiology, v.6, n.1, 2014.
SILVA, A. R de A. et al. Efeitos da suplementação de ômega 3 na resistência à insulina em mulheres com síndrome do ovário policístico: revisão sistemática. HU Revista, v. 45, n. 2, p. 195-202, 2019.
FOROUHI, N.; SHAB-BIDAR, S.; DJAFARIAN, K. Effect of omega-3 fatty acids supplementation on testosterone levels in women with polycystic ovary syndrome: Meta-analysis of randomized controlled trials. Journal of Nutritional Science and Dietetics, v. 1, n.3, 2015.
KHANI, B.; MARDANIAN, FFESHARAKI, S.J. Omega-3 supplementation effects on polycystic ovary syndrome symptoms and metabolic syndrome. Journal of Research in Medical Sciences, v. 22, n.64, 2017.
YANG, K. et al. Effectiveness of Omega-3 fatty acid for polycystic ovary syndrome: a systematic review and meta-analysis. Reproductive Biology and Endocrinology, v. 16, n. 1, p. 17, 20