Guia de chás para seu dia a dia

Por dentro do universo dos chás

A fitoterapia é um campo da medicina que utiliza plantas para tratar doenças ou como agentes promotores de saúde. O seu uso mais tradicional, geralmente, inclui toda a parte da planta, na forma de chás, como estratégia de prevenção e tratamento de diversas desordens.

Os chás de ervas e especiarias, há muito tempo, são utilizados como veículos terapêuticos nos sistemas de saúde chinês, indiano e em diferentes povos indígenas. Podem ser feitos a partir da infusão ou decocção, na água, de raízes, folhas, flores e outros componentes de uma gama extremamente diversificada de espécies vegetais. Eles contêm uma grande variedade de compostos e podem desempenhar um papel significativo no fornecimento de nutrientes e compostos bioativos.

Qual das ervas e especiarias escolher?

A grande variedade de plantas medicinais existentes pode confundir na hora de escolher o chá a ser incluso na rotina! Por isso, é importante conhecer bem as propriedades e os benefícios de cada planta, além do nome científico e a parte mais indicada a ser utilizada, de forma a incluir o chá que seja o mais indicado.

Camomila (Matricaria recutita)

Uma planta milenar, presente principalmente na Europa e nas Américas, com aroma e sabor bem característicos! Seus principais compostos bioativos são os sesquiterpenos  (por exemplo, bisabolol, farneseno), sesquiterpenelactonas (por exemplo, chamazuleno, matricina), flavonoides (por exemplo, apigenina, luteolina) e óleos voláteis, que são os principais responsáveis por seus diversos benefícios para a saúde, sendo extraídos na infusão das flores. Devido à presença dos óleos voláteis, é importante que essa extração seja realizada de forma abafada. Ela é comumente usada para o manejo da ansiedade, depressão e insônia. Embora os mecanismos específicos de ação por trás dos seus benefícios ainda sejam desconhecidos, principalmente os flavonoides desta erva demonstraram capacidade de modular várias vias de neurotransmissores, incluindo noradrenalina, dopamina, serotonina e ácido gama-aminobutírico (GABA). Além disso, ela também está associada com a melhora de desconfortos gastrointestinais, como em episódios de diarreia e na melhora da mastalgia associada à Síndrome Pré-Menstrual.

Hibisco (Hibiscus sabdariffa)

Pertencente à família Malvaceae, é amplamente cultivado em muitos países. Esta planta é rica em fitoquímicos como polifenóis – principalmente antocianinas, polissacarídeos e ácidos orgânicos ‒, e em nutrientes como ferro e vitamina C, tendo, portanto, uma enorme perspectiva para usos terapêuticos. A parte mais utilizada para o preparo de infusões, que podem ser consumidas frias ou quentes, são as flores. Entre os principais potenciais terapêuticos está o auxílio do tratamento da hipertensão arterial por atuar reduzindo os níveis de pressão, também, pelo seu efeito antidiurético, além da presença de seus compostos bioativos, que, consequentemente, contribuem na redução do acúmulo de líquidos. Também contribui para a redução dos níveis de ácido úrico. Ao hibisco também é atribuído efeitos anti-hiperlipidêmico, melhorando as concentrações séricas de colesterol, e anti-inflamatório, podendo contribuir para o tratamento da obesidade e as condições associadas a esta.

Hortelã (Mentha piperita L.)

É cultivada principalmente na Europa, Ásia, Estados Unidos, Índia e países do Mediterrâneo devido ao seu valor comercial e aroma particular. É rica em mentol, mentona, acetato de mentil, compostos fenólicos lignanos e estilbenos, flavonoides e óleos essenciais, que promovem benefícios à saúde. Suas folhas e partes aéreas são as mais utilizadas para o preparo das infusões. Seu uso promove melhora da digestão e redução de desconfortos intestinais, como gases e dores, inclusive, em quadros de Síndrome do Intestino Irritável, além de auxiliar no tratamento da inflamação da garganta e de resfriados graças às suas ações antiviral e antifúngica.

Chá-verde (Camellia sinensis)

Um chá consumido há séculos no Japão e China e que ganhou o restante do mundo devido aos seus efeitos benéficos à saúde de forma abrangente, principalmente relacionados à presença da epigalocatequina-3-galato, mas também em razão a outros nutrientes e compostos bioativos, como ácido clorogênico e gálico, l-theanina, cafeína, manganês, cromo, quercetina, proantocianidinas e outros. O chá-verde possui propriedades anti-inflamatória, antioxidante, anticolagenase, anticancerígena, termogênica e fotoprotetora e, por isso, pode ser utilizado como aliado na perda de peso, contra o fotoenvelhecimento e flacidez, no controle glicêmico, na prevenção da hipertensão arterial, etc. A infusão das suas folhas é a melhor forma de consumi-lo.

Erva-cidreira (Melissa officinalis)

A erva-cidreira ou melissa é uma planta medicinal que, há muito tempo, é utilizada em diferentes sistemas de saúde, principalmente na Europa, para o tratamento de várias doenças. Ela contém compostos voláteis, triterpenoides, ácidos fenólicos e flavonoides e possui atividades ansiolítica, antiviral e antiespasmódica, sendo aliada no tratamento da depressão, insônia e ansiedade, melhorando humor, cognição e memória, além de contribuir na redução de gases e na redução de espasmos musculares, melhorando dores gastrointestinais. Os principais mecanismos propostos para seus efeitos se dão por uma atividade inibitória da AChE, da estimulação dos receptores acetilcolina e GABA, bem como a inibição da matriz metaloproteinase-2.

Boldo (Peumus boldus)

Originário do Chile, o boldo é uma erva de sabor marcante, sendo uma erva que apresenta poucos relatos na literatura, mas apoonta-se sua eficácia no tratamento de desordens como dispepsia funcional, gastrite e parasitores do trato digestivo. A parte mais utilizada são as folhas na forma de infusão.

Carqueja (Baccharis trimera)

É uma planta amplamente distribuída na América do Sul e tem sido tradicionalmente usada para tratar várias doenças, particularmente associadas a distúrbios hepáticos e gástricos, promovendo proteção hepática e auxiliando na recuperação da mucosa do estômago e no tratamento de desordens como dispepsia funcional, gastrite. As partes aéreas e folhas são as utilizadas para realizar a infusão. Os seus benefícios ocorrem devido à presença de compostos bioativos como flavonoides, terpenos e ácido clorogênico.

Para aproveitar esses benefícios é fundamental a escolha de ervas de qualidade superior, assim como os Chás Preservar da #Naiak! Toda a linha é formulada com as partes indicadas das ervas, de forma que promovam seus efeitos terapêuticos, com o controle na produção e responsabilidade socioambiental. Todo o cuidado para oferecer o melhor da natureza para sua saúde!

 

Referências

FALZON, C. C.; BALABANOVA, A. Phytotherapy. Primary Care: Clinics in Office Practice, v. 44, n. 2, p. 217-227, 2017.

POSWAL, F. S. et al. Herbal Teas and their Health Benefits: A Scoping Review. Plants Foods for Human Nutrition, v. 74, n. 3, p. 266-276, 2019.

MIRAJ, S.; ALESAEIDI, S. A Systematic Review Study of Therapeutic Effects of Matricaria Recuitta Chamomile (Chamomile). Electronic Physician, v.8, n.9, p. 3024-3031, 2016.

SAGHAFI, N. et al. Effectiveness of Matricaria chamomilla (chamomile) extract on pain control of cyclic mastalgia: a double-blind randomised controlled trial. Journal of Obstetrics and Gynaecology, v. 38, n. 1, p. 81-84, 2018.

RIAZ, G.; CHOPRA, R. A review on phytochemistry and therapeutic uses of Hibiscus sabdariffa L. Biomedicine & Pharmacotherapy, v. 102, p. 575-586, 2018.

MAHENDRAN, G.; RAHMAN, L-U. Ethnomedicinal, phytochemical and pharmacological updates on Peppermint (Mentha × piperita L.)-A review. Phytotherapy Researchn, 2020.

PASTORIZA, S. et al. Healthy properties of green and white teas: an update. Food & Function, v. 8, n. 8, p. 2650-2662, 2017.

CHU, C. et al. Green Tea Extracts Epigallocatechin-3-gallate for Different Treatments. BioMed Research International, v. 2017, 2017.

MALONGANE, F.; MCGAW, L. J.; MUDAU, F.N. The synergistic potential of various teas, herbs and therapeutic drugs in health improvement: a review. Journal of The Science of Food and Agriculture, v. 97, n. 14, p. 4679-4689, 2017.

SHAKERI, A.; AMIRHOSSEIN SAHEBKAR, A.; JAVADI, B. Melissa officinalis L. – A review of its traditional uses, phytochemistry and pharmacology. Journal of Ethnopharmacolology, v. 188, p. 204-228, 2016.

SAAD, G. A. et al. Fitoterapia Contemporânea: Técnica e Ciência na prática Clínica. 2. ed. São Paulo: Editora Guanabara Koogan LTDA. 2016.

SILVEIRA, A. C. R.; COSTA, D. C. A review of biological and pharmacological activities of Baccharis trimera. Chemico-Biological Interactions. Chemico-Biological Interactions, v. 296, p. 65-75, 2018

 

Chamomile&Aloe

Combinação da natureza para o skin care: Conheça Chamomile & Aloe

Por que cuidar da pele?

A pele, além de ser o maior órgão do corpo, cria uma conexão profunda entre o nosso exterior e interior e expressa, de forma sábia, qualquer alteração fisiológica e emocional, por isso, merece todo o cuidado e muita atenção. Além de uma alimentação e uso de suplementos integrados, para a efetiva nutrição, ter uma rotina de cuidados com produtos de qualidade é fundamental para tratar e cuidar efetivamente da saúde cutânea.

 

Dermocosméticos naturais – por que escolher?

O uso dos dermocosméticos naturais vem crescendo devido, principalmente, à sua composição, pois são formulados com ingredientes provenientes da natureza, como extratos vegetais, óleos vegetais, corantes e pigmentos naturais, além de serem livres de compostos que estão presentes nos dermoscosméticos convencionais, como parabenos, fragrâncias e corantes sintéticos, que, quando nosso corpo está exposto em excesso, podem levar a diversas alterações fisiológicas.

Por dentro da novidade Naiak para o skin care

É pensando nisso que a Naiak vem desenvolvendo uma linha de dermocosméticos formulados com os melhores ativos da natureza! O mais recente lançamento é o Chamomile & Aloe, uma espuma de limpeza facial que tem como base os extratos de camomila e de Aloe vera. Conheça os benefícios que esses ingredientes podem promover para a sua pele:

Camomila (Matricaria recutita):

A Matricaria recutita, ou camomila, como é comumente conhecida, é uma planta milenar, presente principalmente na Europa e nas Américas e com alto teor de compostos bioativos, como sesquiterpenos, flavonoides, cumarinas e poliacetilenos, os quais são considerados os mais importantes e aos quais são associadas suas diversas ações  (SINGH et al., 2011).  A camomila tem efeito anti-inflamatório, carminativo, bactericida e propriedades calmantes e, por isso, seu extrato tem sido utilizado, de forma segura, para o tratamento de algumas doenças de pele, melhorando a inflamação, feridas e coceiras (RÜGGE et al., 2010). Além disso, a literatura científica mostra que o uso da camomila, de forma tópica, tem sido associado ao aumento da umidade natural da pele, promovendo hidratação e a barreira protetora e clareamento da pele (SANTOS et al., 2019).

Aloe vera

O Aloe vera tem origem africana e é uma planta parecida com o cacto, sendo o gel proveniente de dentro de suas folhas rico em diversos compostos bioativos como ácido salicílico, alantoína, aloína, acemanano, aloesina, entre outros. A esses fitoquímicos estão associados seus diversos benefícios cutâneos, como a cicatrização da pele, melhora de queimaduras, modulação antiaging, ação anti-inflamatória e antioxidante, hidratação da pele, despigmentação cutânea, proteção da radiação. Assim, vem sendo utilizado em dermocosméticos (SÁNCHEZ et al., 2020; HÉS et al, 2019; SVITINA et al., 2019; ZAID; RAMASHI, 2019.)

Confira os benefícios que esses ingredientes naturais podem lhe proporcionar com Chamomile & Aloe da Naiak! Uma espuma de limpeza vegana e livre de parabenos que limpa a pele de forma suave, removendo impurezas e promovendo hidratação. Todo o cuidado para oferecer o melhor da natureza para sua rotina de skin care!

 

Referências

STALLINGS, A.F.; LUPO, M.P. Practical Uses of Botanicals in Skin Care. The Journal of Clinical and Aesthetic Dermatology, v.2, n. 1, p. 36-40, 2009.

YANG, S. et al. Encapsulating plant ingredients for dermocosmetic application: an updated review of delivery systems and characterization techniques. International Journal of Cosmetic Science, v. 42, n. 1, p. 16-28, 2020.

SINGH, O. et al. Chamomile (Matricaria chamomilla L.): An overview. Pharmacognosy Reviews, v.5, n. 9, p.82, 2011.

MIRAJ, S., ALESAEIDI, S. A Systematic Review Study of Therapeutic Effects of Matricaria Recuitta Chamomile (Chamomile). Electronic Physician, v.8, n.9, p. 3024-3031, 2016.

RÜGGE, S. D. et al. Evidence of dermatological effects of chamomile. Ugeskrift for Laeger, v. 172, n. 50, p. 3492-3496, 2010.

SANTOS, D. S. et al. Phytomedicines containing Matricaria species for the treatment of skin diseases: A biotechnological approach. Fitoterapia, v. 138, 2019.

SÁNCHEZ, M. et al. Pharmacological Update Properties of Aloe Vera and its Major Active Constituents. Molecules, v. 25, n. 6, p. 1324, 2020.

HÉS, M. et al. Aloe vera (L.) Webb.: Natural Sources of Antioxidants – A Review. Plant Foods for Human Nutrition, v. 74, n. 3, p. 255-265, 2019.

SVITINA, H. et al. Treatment of Skin Disorders with Aloe Materials. Current Pharmaceutical Design, v. 25, n. 20, p. 2208-2240, 2019.

ZAID, A. N.; RAMAHI, R. A. Depigmentation and Anti-aging Treatment by Natural Molecules. Current Pharmaceutical Design, v. 25, n. 20, p. 2292-2312, 2019.

Colágeno – a proteína da beleza!

O colágeno é uma proteína que, ao longo da vida, tem a sua produção diminuída naturalmente pelo organismo, por isso, sua suplementação é indicada. Ele é a principal proteína estrutural nos tecidos conjuntivos, como pele e ossos, compondo cerca de 25% das proteínas do corpo. Embora sua estrutura terciária seja complexa, a sua sequência de aminoácidos é formada pela repetição intermitente de tripeptídios com glicina, prolina e hidroxilprolina. Por fazer parte da estrutura da pele, dos cabelos e das unhas, dentre diversos outros tecidos do corpo, pode ser considerada uma proteína da beleza! Os efeitos de sua suplementação são investigados pela literatura científica atual, assim, trazendo resultados significativos na saúde e estética.

Há duas principais alterações que podem impactar sua síntese e função no organismo: [1] o processo de envelhecimento leva a uma diminuição na síntese e a alterações no arranjo de proteoglicanos e colágeno, [2] o padrão alimentar com alto teor de produtos finais de glicação avançada, como consumo elevado de alimentos de alto índice glicêmico, excesso de preparações grelhadas, produtos de padaria e outros, propicia um aumento da glicação do colágeno, desse modo, impedindo sua função adequada. Por isso, junto com uma adequação da alimentação, é indicada a sua suplementação, inclusive, quando relacionada a diferentes micronutrientes que estão associados à sua síntese.

Essa proteína pode estar em diversas formas, as quais vão definir a eficiência que ela terá no corpo. O colágeno em forma de peptídeos bioativos é mais bem aproveitado pelo organismo devido ao tamanho menor. Uma recente revisão (BARATI et al., 2020) demonstrou quais os três principais mecanismos de ação em nosso corpo que estão associados aos benefícios após a suplementação de colágeno: [1] os fragmentos de colágeno atuam diretamente na síntese de colágeno, [2] esses fragmentos também atuam na síntese dos componentes da matriz extracelular, [3] mecanismo relacionado à imunidade, em que há indução de linfócitos T reguladores, assim, promovendo supressão de resposta autoimune contra o colágeno endógeno.

Suplementação de colágeno na saúde da pele

Vollmer et al. (2018) verificaram a influência dos peptídeos bioativos de colágeno Verisol® em 114 mulheres de 45 a 65 anos. No estudo randomizado, elas receberam 2,5g de colágeno ou placebo uma vez ao dia, por oito semanas. Os resultados apontaram redução significativa de rugas oculares em quatro semanas e aumento de colágeno e elastina após oito semanas. Kim et al. (2018) avaliaram os benefícios da suplementação diária com 1000mg de peptídeos de colágeno de baixo peso molecular enriquecido com vitamina C, por 12 semanas, em um estudo randomizado, duplo-cego e placebo e, ao final do período, o grupo suplementado teve melhora na elasticidade, hidratação e redução do enrugamento da pele.

Um estudo conduzido por Czajka et al. (2018) avaliou o papel da suplementação oral diária com um nutracêutico líquido contendo colágeno hidrolisado, vitaminas, antioxidantes e outros ativos, em um modelo clínico duplo-cego, randomizado e controlado por placebo, realizado em 120 indivíduos que consumiram o produto por 90 dias. Os resultados mostraram que os indivíduos que consumiram o nutracêutico tiveram um aumento global significativo na elasticidade da pele quando comparados aos do placebo. Essa análise foi feita por histologia de biópsias da pele, revelando mudanças positivas na arquitetura cutânea, com redução de danos solares e melhora na organização das fibras de colágeno.

Suplementação de colágeno na saúde das unhas

Em relação às unhas, diversos trabalhos demonstram a eficácia da suplementação de colágeno, principalmente, na Síndrome das Unhas Frágeis, beneficiando o crescimento da unha e propiciando o seu fortalecimento. Hexsel et al. (2017) conduziram um estudo com participação de 25 pessoas, que receberam 2,5g de peptídeos de colágeno (Verisol®) por dia, durante 24 semanas, com pausa de 4 semanas. Houve aumento da taxa de crescimento das unhas e diminuição na frequência das unhas quebradas, após a suplementação, que perdurou mesmo após o final do estudo.

A inclusão de nutracêuticos na rotina de suplementação é eficaz quando se pensa na beleza conforme o conceito da nutrição IN&OUT. A Naiak conta com dois suplementos de colágeno hidrolisado formulados com nutrientes importantes para a saúde da pele, das unhas e dos cabelos em formas de apresentação diferentes: Colágeno Hidrolisado em cápsulas e Colágeno Hidrolisado em pó. Além disso, ela conta com V8M2C, um nutracêutico completo, formulado com peptídeos de colágeno Verisol®, oito vitaminas e dois minerais. Prescrição efetiva e de qualidade é com #Naiak!

 

Referências

BARATI, M. et al. Collagen supplementation for skin health: A mechanistic systematic review. Journal of Cosmetic Dermatology, 2020. GKOGKOLOU, P.; BÖHM, M. Advanced Glycation End Products: Key Players in Skin Aging? Dermatoendocrinology, v. 4, n. 3, p. 259-270, 2012. NGUYEN, H. P.; KATTA, R. Sugar Sag: Glycation and the Role of Diet in Aging Skin. Skin Therapy Letter, v. 20, n. 6, p. 1-5, 2015. SIMAS, L.A.W.; WOLPE, R.E. Manual de Atendimento em Nutrição Estética. Curitiba, 2016. KIM, D.-U. et al. Oral Intake of Low-Molecular-Weight Collagen Peptide Improves Hydration, Elasticity, and Wrinkling in Human Skin: A Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled Study. Nutrients, v.10, n. 7, p. 826, 2018. CZAJKA, A. et al. Daily oral supplementation with collagen peptides combined with vitamins and other bioactive compounds improves skin elasticity and has a beneficial effect on joint and general wellbeing. Nutr Res., v. 57, p. 97-108, sep. 2018. VOLLMER, D.; WEST, V.; LEPHART, E. Enhancing Skin Health: By Oral Administration of Natural Compounds and Minerals with Implications to the Dermal Microbiome. International Journal of Molecular Sciences, v. 19, n. 10, p.3059-3094, 2018. HEXSEL, D. et al. Oral Supplementation With Specific Bioactive Collagen Peptides Improves Nail Growth and Reduces Symptoms of Brittle Nails. Journal of Cosmetic Dermatology, v. 16, n. 4, p. 520-526, 2017.

Ervas e especiarias no combate à COVID-19!

Vivemos a pior pandemia dos últimos 100 anos. Segundo dados atualizados da Organização Mundial da Saúde (OMS), até o dia 3 de maio, foram confirmados 3.349.786 casos de COVID-19 no mundo, com um total de 238.628 mortes, desafiando os sistemas de saúde mundiais.

Pelo fato do novo coronavírus ainda não possuir um tratamento específico e vacina é importante utilizar estratégias que fortaleçam o sistema imunológico. E é por isso que a nutrição se torna uma grande aliada, visto que diversos nutrientes são essenciais para garantir seu funcionamento adequado no combate efetivo a diversas infecções por patógenos.

Além disso, alguns compostos bioativos presentes nos alimentos podem agregar benefícios extras nessa defesa, inclusive, contra o novo coronavírus. Um estudo recente, conduzido por Khaerunnisa et al. (2020), demonstrou como algumas substâncias presentes em ervas e especiarias, algumas já descritas na literatura com poder antiviral, também poderiam ser capazes de inativar a protease principal (Mpro) ou protease do tipo quimotripsina (3CLpro) da COVID-19.

A Mpro da COVID-19 é essencial para a maturação proteolítica do vírus e vem sendo examinada como um possível alvo terapêutico para impedir a disseminação da infecção, inibindo a clivagem da poliproteína do vírus e, assim, sua replicação. Medicamentos como nelfinavir e lopinavir são inibidores de protease com alto poder citotóxico contra células infectadas; ritonavir e também o lopinavir são inibidores de protease recomendados para o tratamento da SARS e MERS.

Os autores utilizaram o nelfinavir e lopinavir como padrões de medicamentos para comparação com os compostos bioativos, através de análise utilizando dados computacionais. Foram investigados o kaempferol, a quercetina, a luteolina-7-glucosídeo, adesmetoxicurcumina, a naringenina, apigenina-7-glucosídeo, oleuropeína, curcumina, catequina, epicatequina-galato, zingerol, gingerol e alicina como potenciais candidatos a inibidores da Mpro da COVID-19.

A alta afinidade dos compostos dos medicamentos depende do tipo e da quantidade de ligações que ocorrem com o sítio ativo da proteína do vírus. E, assim, é o que se espera observar em relação aos compostos. E, como resultado do estudo, algumas das substâncias encontradas em plantas tiveram resultados farmacóforos semelhante ao nelfinavir, que é um medicamento que já vem sendo estudado in vitro contra a COVID-19. Ou seja, alguns compostos se ligam ao sítio ativo da proteína viral.

Os pesquisadores concluíram que kaempferol, quercetina, luteolina-7-glucosídeo, apigenina-7- glucosídeo, naringenina, oleuropeína, desmetoxicurcumina, curcumina, catequina e epigalocatequina foram os compostos encontrados em plantas medicinais com maior potencial de inibição da Mpro da COVID-19, que devem ser mais explorados em pesquisas futuras. Veja na tabela a seguir onde encontrar esses compostos para que sejam inclusos na alimentação e, assim, propiciar muito mais do que sabor e saúde.

Compostos Bioativos
Alimentos nos quais são encontrados
– Kaempferol
Endro, repolho, espinafre
– Quercetina
Cebola, endro, maçã, orégano, pimenta (Capsicum annum)
– Luteolina-7-glucosídeo
Azeitona, azeite, carambola, pimenta, cebolinha
– Apigenina-7- glucosídeo
Carambola, gojiberry, salsão, azeitona, azeite
– Naringenina
Frutas cítricas
– Oleuropeína
Azeitona, azeite
– Desmetoxicurcumina e curcumina
Cúrcuma
– Catequina e epigalocatequina
Chá-verde

 

Referências

OMS, Organização Mundial da Saúde. Folha informativa – COVID-19 (doença causada pelo novo coronavírus). Disponível em: <https://www.paho.org/bra/>. Acesso em: 04 maio 2020.

KHAERUNNISA, S. Potential Inhibitor of COVID-19 Main Protease (Mpro) from Several Medicinal Plant Compounds by Molecular Docking Study. Preprint, 2020.

Vitamina D

A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel responsável por diversas funções no organismo como a manutenção da homeostase do sistema imune, regulação do metabolismo da glicose, aumento da absorção do cálcio e do fósforo no intestino, fortalecimento de ossos e dentes, melhora da atividade muscular como um todo, melhora da saúde cardiovascular e prevenção do envelhecimento precoce.
Existem 3 fontes de vitamina D, a síntese por exposição ao sol, a alimentação e a suplementação alimentar. Com a urbanização e a diminuição da exposição solar, além dos maus hábitos e origens alimentares, a suplementação tem se mostrado uma forma segura de manutenção dos níveis ideais de vitamina D no sangue.

Pensando nisso a Naiak traz em sua linha duas versões de Vitamina D3 que são a Vitamina D3 2000 UI convencional e a Vitamina D3 2000 UI Vegana, ambas apresentam as mesmas propriedades, benefícios e concentrações.

Suplementação de ômega-3 na gestação e lactação

A gestação e, posteriormente, a lactação são momentos extremamente especiais na vida de uma mulher, principalmente, pela grande carga de mudanças fisiológicas no corpo. Em relação aos nutrientes, a demanda destes aumenta e, por isso, a adequação da alimentação associada à suplementação se faz necessária. Um dos nutrientes mais estudados e orientados para as gestantes e lactantes é o ômega-3, principalmente, na forma de DHA.

O DHA é fundamental para o desenvolvimento cerebral e visual do recém-nascido, uma vez que essa gordura é componente estrutural dos fosfolipídios das membranas celulares. Principalmente no último trimestre da gestação e após os 18 meses do nascimento, o DHA será depositado no córtex cerebral e na retina. Nessa fase, o desenvolvimento neuronal é vulnerável às deficiências nutricionais da mãe. Além disso, diversos outros benefícios estão associados com a suplementação com ômega-3 nesse período, como se pode verificar nos estudos a seguir.

Um estudo conduzido por Vinding et al. (2018) avaliou a suplementação com óleo de peixe em mulheres grávidas e os efeitos até o 6° ano de vida das crianças. Nos resultados desse ensaio duplo-cego, randomizado e controlado, as crianças das mães suplementadas com ômega-3 tinham maior Índice de Massa Corporal (IMC), uma maior razão peso/comprimento, porém com maior proporção de massa magra e menores níveis de crianças obesas, assim, mostrando benefícios do ômega-3 em estimular o crescimento como um todo.

Bisgaard et al. (2016) realizaram uma intervenção com óleo de peixe no terceiro trimestre de gestantes que poderiam perpetuar sibilância recorrente e asma para seus filhos. Nesse estudo duplo-cego e randomizado, as crianças foram acompanhadas até os três anos, sendo que aquelas que eram filhas de mães suplementadas com ômega-3 tiveram redução do risco de sibilância, asmas e até de desenvolver infecções do trato respiratório.

Por sua vez, Middleton et al. (2018) conduziram uma extensa revisão em que avaliaram os possíveis benefícios que a suplementação com ômega-3 na gestação poderia implicar. Como conclusão, as gestantes que recebiam a intervenção, principalmente com DHA, tinham menores prevalências de partos pré-termos e bebês com baixo peso ao nascer.

A Naiak traz em sua linha de ômegas o mais recente lançamento: o Ômega-3 Super DHA, com maior concentração de ômega-3 por cápsula: 500mg de DHA e 200mg de EPA! Contém o selo IFOS, que atesta pureza e qualidade do óleo de peixe!

 

REFERÊNCIAS

 

MARQUES, N. et al. Nutrição Funcional da Fertilidade à Gestação. São Paulo: Valéria Pascoal, 2018.

LAURITZEN, L. et al. DHA Effects in Brain Development and Function. Nutrients, v.8, n.1, p.6, 2016.

VINDING, R.K. et al. Effect of fish oil supplementation in pregnancy on bone, lean, and fat mass at six years: randomised clinical trial. BMJ, v. 362, p.k3312, 2018.

BISGAARD, H. et al. Fish Oil–Derived Fatty Acids in Pregnancy and Wheeze and Asthma in Offspring. The New England Journal of Medicine, v.375, p.2530-2539, 2016.

MIDDLETON, P. et al. Omega-3 fatty acid addition during pregnancy (Review). The Cochrane Database of Systematic Reviews, v.11, n.11, 2018.

Ômega 3

Benefícios do ômega-3 na Síndrome de Ovários Policísticos (SOP)

SOP é a sigla para a Síndrome dos Ovários Policísticos, uma condição que atinge cerca de 4 a 8% das mulheres em idade reprodutiva. Alguns autores acreditam que existam determinados fatores de risco para o desenvolvimento da SOP, como a genética, a presença de obesidade, a epilepsia, a diabetes, o elevado peso ao nascer, a puberdade precoce, entre outros.

As principais características da SOP são hiperandrogenismo (excesso de testosterona circulante), anovulação, ciclo menstrual ausente ou irregular, hirsutismo, acne, alopecia, seborreia, infertilidade e, na maioria dos casos, resistência à insulina e sobrepeso/obesidade. Além disso, algumas mulheres apresentam dislipidemia, com aumento de triglicerídeos e redução de HDL-c.

Devido à sua prevalência cada vez maior e aos riscos que pode ocasionar a médio e longo prazo, diversos pesquisadores estudam estratégias para reduzir os sintomas e melhorar os parâmetros da SOP. Uma das mais estudadas é a suplementação com o ômega-3, uma gordura poli-insaturada com ação anti-inflamatória.

Silva et al. (2019) realizaram uma revisão sistemática em que avaliavam o efeito da suplementação de ômega-3 na resistência à insulina em mulheres com SOP, com idade entre 18 a 45 anos, com Índice de Massa Corporal (IMC) classificado entre sobrepeso e obesidade. A conclusão do trabalho revelou que o grupo de mulheres suplementando com o ômega-3 teve melhora do índice HOMA-IR.

Já Forouhi et al. (2015) conduziram uma meta-análise em que avaliaram os benefícios do ômega-3 em mulheres com SOP. No grupo suplementado, houve redução das concentrações de testosterona. Outro estudo, por sua vez, realizado por Khani et al. (2017), demonstrou que mulheres que receberam a suplementação de 2g de óleo de peixe (180mg de EPA e 120mg de DHA) tiveram a redução da circunferência de cintura, o aumento do HDL-c e a redução do colesterol total, do LDL-c e dos triglicerídeos.

Por fim, destaca-se uma meta-análise e revisão sistemática elaborada por Yang et al. (2018) avaliando a eficácia da suplementação de ômega-3 na SOP. O grupo de mulheres que recebeu a intervenção teve melhora dos níveis de insulina, colesterol total, LDL-c e triglicerídeos, além de aumento dos níveis de adiponectina.

A Naiak traz em sua linha de produtos o Ômega-3 Supra, com maior concentração de ômega-3 por cápsula: 330mg de EPA e 220mg de DHA, além de conter selo IFOS, assim, garantindo pureza e qualidade do óleo de peixe! 

 

REFERÊNCIAS

SIRMANS, S.M. et al. Epidemiology, diagnosis, and management of polycystic ovary syndrome. Clinical Epidemiology, v.6, n.1, 2014.
SILVA, A. R de A. et al. Efeitos da suplementação de ômega 3 na resistência à insulina em mulheres com síndrome do ovário policístico: revisão sistemática. HU Revista, v. 45, n. 2, p. 195-202, 2019.
FOROUHI, N.; SHAB-BIDAR, S.; DJAFARIAN, K. Effect of omega-3 fatty acids supplementation on testosterone levels in women with polycystic ovary syndrome: Meta-analysis of randomized controlled trials. Journal of Nutritional Science and Dietetics, v. 1, n.3, 2015.
KHANI, B.; MARDANIAN, FFESHARAKI, S.J. Omega-3 supplementation effects on polycystic ovary syndrome symptoms and metabolic syndrome. Journal of Research in Medical Sciences, v. 22, n.64, 2017.
YANG, K. et al. Effectiveness of Omega-3 fatty acid for polycystic ovary syndrome: a systematic review and meta-analysis. Reproductive Biology and Endocrinology, v. 16, n. 1, p. 17, 20

Benefícios do ômega-3 na Síndrome de Ovários Policísticos (SOP)

SOP é a sigla para a Síndrome dos Ovários Policísticos, uma condição que atinge cerca de 4 a 8% das mulheres em idade reprodutiva. Alguns autores acreditam que existam determinados fatores de risco para o desenvolvimento da SOP, como a genética, a presença de obesidade, a epilepsia, a diabetes, o elevado peso ao nascer, a puberdade precoce, entre outros.

As principais características da SOP são hiperandrogenismo (excesso de testosterona circulante), anovulação, ciclo menstrual ausente ou irregular, hirsutismo, acne, alopecia, seborreia, infertilidade e, na maioria dos casos, resistência à insulina e sobrepeso/obesidade. Além disso, algumas mulheres apresentam dislipidemia, com aumento de triglicerídeos e redução de HDL-c.

Devido à sua prevalência cada vez maior e aos riscos que pode ocasionar a médio e longo prazo, diversos pesquisadores estudam estratégias para reduzir os sintomas e melhorar os parâmetros da SOP. Uma das mais estudadas é a suplementação com o ômega-3, uma gordura poli-insaturada com ação anti-inflamatória.

Silva et al. (2019) realizaram uma revisão sistemática em que avaliavam o efeito da suplementação de ômega-3 na resistência à insulina em mulheres com SOP, com idade entre 18 a 45 anos, com Índice de Massa Corporal (IMC) classificado entre sobrepeso e obesidade. A conclusão do trabalho revelou que o grupo de mulheres suplementando com o ômega-3 teve melhora do índice HOMA-IR.

Já Forouhi et al. (2015) conduziram uma meta-análise em que avaliaram os benefícios do ômega-3 em mulheres com SOP. No grupo suplementado, houve redução das concentrações de testosterona. Outro estudo, por sua vez, realizado por Khani et al. (2017), demonstrou que mulheres que receberam a suplementação de 2g de óleo de peixe (180mg de EPA e 120mg de DHA) tiveram a redução da circunferência de cintura, o aumento do HDL-c e a redução do colesterol total, do LDL-c e dos triglicerídeos.

Por fim, destaca-se uma meta-análise e revisão sistemática elaborada por Yang et al. (2018) avaliando a eficácia da suplementação de ômega-3 na SOP. O grupo de mulheres que recebeu a intervenção teve melhora dos níveis de insulina, colesterol total, LDL-c e triglicerídeos, além de aumento dos níveis de adiponectina.

A Naiak traz em sua linha de produtos o Ômega-3 Supra, com maior concentração de ômega-3 por cápsula: 330mg de EPA e 220mg de DHA, além de conter selo IFOS, assim, garantindo pureza e qualidade do óleo de peixe! 

 

REFERÊNCIAS

SIRMANS, S.M. et al. Epidemiology, diagnosis, and management of polycystic ovary syndrome. Clinical Epidemiology, v.6, n.1, 2014.
SILVA, A. R de A. et al. Efeitos da suplementação de ômega 3 na resistência à insulina em mulheres com síndrome do ovário policístico: revisão sistemática. HU Revista, v. 45, n. 2, p. 195-202, 2019.
FOROUHI, N.; SHAB-BIDAR, S.; DJAFARIAN, K. Effect of omega-3 fatty acids supplementation on testosterone levels in women with polycystic ovary syndrome: Meta-analysis of randomized controlled trials. Journal of Nutritional Science and Dietetics, v. 1, n.3, 2015.
KHANI, B.; MARDANIAN, FFESHARAKI, S.J. Omega-3 supplementation effects on polycystic ovary syndrome symptoms and metabolic syndrome. Journal of Research in Medical Sciences, v. 22, n.64, 2017.
YANG, K. et al. Effectiveness of Omega-3 fatty acid for polycystic ovary syndrome: a systematic review and meta-analysis. Reproductive Biology and Endocrinology, v. 16, n. 1, p. 17, 20

Camomila e seus benefícios!

Os cosméticos naturais, que utilizam ingredientes provenientes da natureza, estão tendo uma procura cada vez maior. As plantas são largamente utilizadas nas formulações de cosméticos, principalmente, devido aos seus benefícios para a saúde, textura e integridade da pele, dos cabelos e das unhas. Uma das ervas utilizadas em grande quantidade e há muito tempo (desde a Idade Antiga) é a Chamomilla recutita (Matricaria chamomilla), o nome científico dado à camomila, da qual são usadas suas flores secas em chás, óleos e extratos.

Ela contém uma larga quantidade de compostos bioativos, como sesquiterpenos, flavonoides, cumarinas e poliacetilenos, que são associados a diversas ações. Segundo uma revisão sistemática conduzida por Miraj e Alesaieidi (2016), a camomila tem efeito anti-inflamatório, carminativo, bactericida e propriedades calmantes e ansiolíticas, sendo principalmente utilizada no tratamento da síndrome do intestino irritável, da insônia e das dores gástricas e intestinais.

Outra ação atribuída à camomila, extremamente útil para marcas de cosméticos naturais, é o clareamento de fios capilares. Isso acontece em razão da presença de um princípio ativo chamado apigenina, presente nessa erva. Esse composto flavonoide, de cor amarela, tem capacidade de se complexar com minerais, como cálcio e alumínio. Quando esses complexos são formados, eles têm capacidade de se ligar à queratina, uma proteína que dá estrutura ao fio capilar, não penetrando no núcleo, apenas, revestindo a sua estrutura. Assim, ao incidir a luz solar sobre os fios de cabelo, há um aumento dos reflexos luminosos, pela presença desses complexos, que irão dar a cor amarelada aos fios.

Chamomile Blonde é um spray iluminador da Naiak que é a cara do verão! Foi elaborado a partir do extrato de camomila, propiciando efeito clareador gradual dos fios capilares, ideal para ser usado nos dias ensolarados da estação. Além disso, contém pantenol, um composto com ação hidratante para deixar o cabelo mais macio e sedoso. Um produto 100% natural, livre de parabenos, sulfatos, silicone e amônia, além de ser cruelty free.

 

REFERÊNCIAS

STALLINGS, A.F., LUPO, M.P. Practical Uses of Botanicals in Skin Care. The Journal of Clinical and Aesthetic Dermatology, v.2, n. 1, p. 36-40, 2009.

SINGH, O. et al. Chamomile (Matricaria chamomilla L.): An overview. Pharmacognosy Reviews, v. 5, v. 9, p. 82, 2001. doi:10.4103/0973-7847.79103.

MIRAJ, S.; ALESAEIDI, S. A Systematic Review Study of Therapeutic Effects of Matricaria Recuitta Chamomile (Chamomile). Electronic Physician, v.8, n.9, p. 3024-3031, 2016.

HERBARIUM. Introdução à Fitoterapia: Utilizando Adequadamente as Plantas Medicinais. 2.ed. Colombo: Herbarium. 2011.

Gengibre: a especiaria com múltiplos benefícios!

Zingiber officinale Roscoe é o nome científico do rizoma gengibre, originário da Ásia, sendo uma especiaria muito utilizada na culinária e também na fitoterapia graças aos seus diversos benefícios para a saúde. É encontrado na forma fresca ou em pó, fornecendo os ativos responsáveis pelos seus múltiplos efeitos no corpo. Muito versátil, pode ser usado em preparações como chá, temperos, sucos ou ser manipulado como cápsulas.

Dentre seus compostos, encontramos óleos voláteis, gingerol, shogaol e zingerone. O gingerol é o que mais se destaca e sobre o qual encontramos a maior quantidade de artigos científicos. Essas biomoléculas são estudadas como fatores que podem ter efeitos em mecanismos moleculares específicos, associados com a fisiopatologia de diversas doenças: cardiovasculares, diabetes, obesidade, síndrome metabólica e câncer. Isso porque uma de suas principais características é agir na redução da inflamação e da formação de radicais livres.

Quando chega o verão, a preocupação das pessoas com o gerenciamento de peso e a redução do aspecto indesejado da celulite aumenta. Assim, estratégias, na prática clínica, para ajudar os pacientes a atingirem esses objetivos são necessárias. E incluir o gengibre é uma excelente estratégia! Segundo Mao  et al. (2019), o gengibre desidratado possui o maior poder antioxidante devido à maior concentração dos compostos fenólicos. Além de essas próprias biomoléculas agirem diretamente inibindo radicais livres, elas também atuam ativando a via do Nrf2, que é um fator de transcrição que induz a síntese de enzimas antioxidantes. Já em relação à sua atividade anti-inflamatória, é possível observar uma inibição do fator de transcrição NFkB, da Akt e da PI3K, assim, reduzindo a síntese de citocinas pró-inflamatórias.

Um estudo duplo-cego, randomizado (2016) e realizado com mulheres obesas mostrou que aquelas suplementadas com gengibre tiveram redução do Índice de Massa Corporal (IMC), insulina sérica e HOMA-IR. Em outro estudo (2017), conduzido com indivíduos que apresentavam esteatose hepática e foram suplementados com essa especiaria, os autores observaram também redução do IMC. Os efeitos na obesidade, além de atuar na inflamação, estão relacionados com o aumento da termogênese e da lipólise, assim, reduzindo a lipogênese.

O gengibre, ainda, pode ser um coadjuvante do tratamento da celulite por contribuir com a melhora do quadro inflamatório, inserido na forma de chás ou nas preparações.

A Naiak inova mais uma vez com um produto para agregar saúde: Gengibre em pó orgânico, 100% livre de corantes e conservantes. Excelente para usar em receitas doces e salgadas, bebidas e chás.

 

REFERÊNCIAS 

Ebrahimzadeh, A.V., A. Ostadrahimi, J.M. Asghari, et al. Changes of serum adipocytokines and body weight following Zingiber officinale supplementation in obese women: a RCT. Eur. J. Nutr. 2016;55:2129–2136.

Wang J., Ke W., Bao R., Hu X., Chen F. Beneficial effects of ginger Zingiber officinale Roscoe on obesity and metabolic syndrome: a review. Ann N Y Acad Sci. 2017;1398(1):83-98.

Li H, Liu Y, Luo D, Ma Y, Zhang J, Li M, et al. Ginger for health care: an overview of systematic reviews. 2019; 45:114-123.

Mao, Q.Q.; Xu, X.Y.; Cao, S.Y.; Gan, R.Y.; Corke, H.; Beta, T.; Li, H.B. Bioactive compounds and bioactivities of ginger (zingiber officinale roscoe). Foods 2019;8:185.

Attari, V.E.; Mahdavi, A.M.; Javadivala, Z.; Mahluji, S.; Vahed, S.Z.; Ostadrahimi, A. A systematic review of the anti-obesity and weight lowering effect of ginger (Zingiber officinale Roscoe) and its mechanisms of action.

Phytother. Res. 2017.

Konstantinidi, M.; Koutelidakis, A.E. Functional foods and bioactive compounds: A review of its possible role on weight management and obesity’s metabolic consequences. Medicines 2019;6:94.

Atamoros, F.M.P . et al. Evidence-based treatment for gynoid lipodystrophy: A review of the recent literature. J Cosmet Dermatol. 2018 Dec;17(6):977-983.