Camomila e seus benefícios!

Os cosméticos naturais, que utilizam ingredientes provenientes da natureza, estão tendo uma procura cada vez maior. As plantas são largamente utilizadas nas formulações de cosméticos, principalmente, devido aos seus benefícios para a saúde, textura e integridade da pele, dos cabelos e das unhas. Uma das ervas utilizadas em grande quantidade e há muito tempo (desde a Idade Antiga) é a Chamomilla recutita (Matricaria chamomilla), o nome científico dado à camomila, da qual são usadas suas flores secas em chás, óleos e extratos.

Ela contém uma larga quantidade de compostos bioativos, como sesquiterpenos, flavonoides, cumarinas e poliacetilenos, que são associados a diversas ações. Segundo uma revisão sistemática conduzida por Miraj e Alesaieidi (2016), a camomila tem efeito anti-inflamatório, carminativo, bactericida e propriedades calmantes e ansiolíticas, sendo principalmente utilizada no tratamento da síndrome do intestino irritável, da insônia e das dores gástricas e intestinais.

Outra ação atribuída à camomila, extremamente útil para marcas de cosméticos naturais, é o clareamento de fios capilares. Isso acontece em razão da presença de um princípio ativo chamado apigenina, presente nessa erva. Esse composto flavonoide, de cor amarela, tem capacidade de se complexar com minerais, como cálcio e alumínio. Quando esses complexos são formados, eles têm capacidade de se ligar à queratina, uma proteína que dá estrutura ao fio capilar, não penetrando no núcleo, apenas, revestindo a sua estrutura. Assim, ao incidir a luz solar sobre os fios de cabelo, há um aumento dos reflexos luminosos, pela presença desses complexos, que irão dar a cor amarelada aos fios.

Chamomile Blonde é um spray iluminador da Naiak que é a cara do verão! Foi elaborado a partir do extrato de camomila, propiciando efeito clareador gradual dos fios capilares, ideal para ser usado nos dias ensolarados da estação. Além disso, contém pantenol, um composto com ação hidratante para deixar o cabelo mais macio e sedoso. Um produto 100% natural, livre de parabenos, sulfatos, silicone e amônia, além de ser cruelty free.

 

REFERÊNCIAS

STALLINGS, A.F., LUPO, M.P. Practical Uses of Botanicals in Skin Care. The Journal of Clinical and Aesthetic Dermatology, v.2, n. 1, p. 36-40, 2009.

SINGH, O. et al. Chamomile (Matricaria chamomilla L.): An overview. Pharmacognosy Reviews, v. 5, v. 9, p. 82, 2001. doi:10.4103/0973-7847.79103.

MIRAJ, S.; ALESAEIDI, S. A Systematic Review Study of Therapeutic Effects of Matricaria Recuitta Chamomile (Chamomile). Electronic Physician, v.8, n.9, p. 3024-3031, 2016.

HERBARIUM. Introdução à Fitoterapia: Utilizando Adequadamente as Plantas Medicinais. 2.ed. Colombo: Herbarium. 2011.

Magnésio, ácido málico e magnésio dimalato: quais os benefícios à saúde?

Mineral com funções importantes e cujo controle homeostático deve manter-se finamente regulado, o magnésio está presente em quantidades diferentes nos alimentos, sobretudo, em vegetais escuros folhosos, oleaginosas, cereais integrais, frutas e legumes.

Apresenta efeito antiarrítmico, contribui para a manutenção do tônus vascular e da contratilidade, no metabolismo da glicose e na liberação insulínica. Quando em teor reduzido, pode favorecer o estresse oxidativo e o estado pró-inflamatório, promover a disfunção endotelial, potencializar a agregação plaquetária, a hiperglicemia e a resistência à insulina.

No organismo, em torno de 60% a 65% do magnésio encontram-se nos ossos; 26%, nos músculos; e o restante nos tecidos moles. Seu equilíbrio é mantido pelo intestino, pelos ossos e pelos rins, e, no envelhecimento, a quantidade tende a cair gradualmente. Em relação à saúde óssea, é importante para a formação e a manutenção dos ossos e age como antagonista natural do cálcio, isto é, por estar metabolicamente ligado a este, pode atuar tanto em sinergismo quanto em antagonismo.

O magnésio age no metabolismo de carboidratos e proteínas, além de outros componentes como fósforo, zinco, cobre, ferro, chumbo, cádmio, acetilcolina e óxido nítrico, e na ativação da vitamina B1 (tiamina). Especificamente no sistema muscular, participa da transmissão neuroquímica e da excitabilidade do músculo, controlando a atividade elétrica do coração, a contração muscular e a função das células nervosas.

O ácido málico, por sua vez, é um composto orgânico encontrado em frutas como marmelo, uva, maçã e cerejas não maduras, e em verduras como ruibarbo. Parte essencial do ciclo de Krebs tem a função de participar da obtenção do ATP – molécula responsável pela composição e pelo uso de energia no organismo. A literatura tem apontado que a deficiência de ácido málico nos tecidos pode levar à fibromialgia, doença que se caracteriza por fortes dores musculares espalhadas pelo organismo.

A junção entre o magnésio e o ácido málico dá origem ao magnésio dimalato, que possui, em sua composição, duas moléculas de ácido málico ligadas a uma molécula de magnésio. O magnésio dimalato apresenta absorção prolongada e não reage com o suco gástrico. Alguns estudos apontam que a ingestão do magnésio associado ao ácido málico contribui para reduzir dores associadas à fibromialgia, além disso, pesquisas observaram que o ácido málico presente na composição reverta a inibição da glicólise e a produção de energia afetada pela hipóxia, assim, aumentando a geração de energia e minimizando as dores características da fibromialgia. A literatura sugere, ainda, que o ácido málico melhora a força muscular e promove restauração da energia do organismo.

Evidências apontam que o magnésio dimalato pode atenuar dores e espasmos musculares, melhorar a fraqueza muscular e atuar como coadjuvante no tratamento da fibromialgia, quando indicado por profissional especializado. CLIQUE AQUI e saiba mais sobre o Magnésio Dimalato da Naiak!


REFERÊNCIAS

CUNHA, A.R. et al. Efeitos do magnésio sobre a estrutura e função vascular. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, v. 10, n. 3, jul. 2011.

IBEROQUÍMICA MAGISTRAL. Magnésio Dimalato – Combinação de magnésio com ácido málico. Disponível em: https://www.iberoquimica.com.br/Arquivos/Insumo/LAMINA-164613.pdf. Acessado em 11 out 2018.

MARIONI, A.U. Eficacia del ácido málico 1% en pacientes con xerostomía inducida por fármacos antidepresivos. 2014. 81fls. Tese (Doutorado em Medicina e Saúde Pública) – Universidade de Granada – Granada, Espanha. 2014.

PREMAOR, M.O. et al. Nutrição e saúde óssea: a importância do cálcio, fósforo, magnésio e proteínas. Revista da AMRIGS, v. 60, n. 3, p. 253-63, jul. 2016.

Os benefícios da vitamina D e do ômega-3 para a saúde masculina

A saúde masculina, frequentemente, é negligenciada, o que contribui para que os homens se cuidem menos em comparação com as mulheres. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2015), homens brasileiros chegam a viver sete anos a menos que as mulheres, além de apresentarem maior incidência de doenças, sobretudo cardiovasculares.

Entre os principais fatores que colaboram para uma maior morbimortalidade masculina estão a dificuldade em reconhecer as próprias necessidades de cuidado, a existência de políticas públicas voltadas apenas aos grupos mais vulneráveis, como idosos e crianças, além da falsa percepção de infalibilidade vinculada ao adoecimento. Assim, cuidar da saúde desse grupo torna-se um desafio para os profissionais da área e também para a sociedade.

No que diz respeito à alimentação, a literatura tem ressaltado que nutrientes como a vitamina D e o ômega-3 podem auxiliar na prevenção de doenças recorrentes em homens, como obesidade e problemas do coração. Atualmente, sabe-se que o acúmulo de gorduras, sobretudo na região abdominal, está diretamente associado ao risco de infarto. No estudo Health Professionals Follow-up Study (HPFS), os autores avaliaram a relação entre concentrações séricas de calcifediol (25(OH)D) e o risco de doença coronariana em homens entre 40 e 75 anos. De acordo com os resultados, indivíduos que apresentaram deficiência de vitamina D (≤ 15ng/mL ou 37nmol/L) reportaram maior risco de desenvolver doenças cardíacas em comparação àqueles com níveis suficientes (≥ 30ng/mL ou 75nmol/L).

No que diz respeito ao ômega-3, estudos têm demonstrado que esse ácido graxo exerce efeito benéfico na redução da inflamação ocasionada por citocinas pró-inflamatórias, como a interleucina-6 (IL-6) e o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), que contribuem para a ocorrência de doenças coronárias e o aumento da adiposidade. Levitan et al. (2009) avaliaram os efeitos da suplementação com ômega-3 sob o risco de insuficiência cardíaca, em homens de meia-idade e mais velhos, ainda, observaram que o consumo moderado desse ácido graxo propiciou um benefício cardiovascular a esses indivíduos.

Portanto, a suplementação de vitamina D e ômega-3, quando prescritos por profissional especializado, pode atuar de forma sinergística, prevenindo episódios de doenças crônicas em homens e evitando a mortalidade nesse grupo. CLIQUE AQUI e conheça a Vitamina D em gotas da Naiak, além de todos os benefícios do Naiak Ômega 3 em cápsulas ACESSANDO AQUI!

 

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Blog da Saúde: Homens devem cuidar da saúde para evitar doenças graves. 2015. Disponível em: http://www.blog.saude.gov.br/570-perguntas-e-respostas/34369-homens-devem-cuidar-da-saude-para-evitar-doencas-graves. Acesso em: 13 jun. 2018.

GIOVANNUCCI, E. L. et al. 25-hydroxyvitamin D and risk of myocardial infarction in men: a prospective study. Arch Intern Med., v. 168, n. 11, p. 1174-80, jun. 2008.

KIECOLT-GLASER, J. K. et al. Omega-3 supplementation lowers inflammation in healthy middle-aged and older adults: a randomized controlled trial. Brain, behavior and immunity, v. 26, n. 6, p. 988-995, ago. 2012.

LEVITAN, E. B. et al. Fish consumption, marine omega-3 fatty acids, and incidence of heart failure: a population-based prospective study of middle-aged and elderly men. European Heart Journal, v. 30, n. 12, p. 1495-1500, abr. 2009.

MOURA, E. C. et al. Perfil da situação de saúde do homem no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012.

SILVA, P. A. S. et al. A saúde do homem na visão dos enfermeiros de uma unidade básica de saúde. Esc Anna Nery Rev Enferm., v. 16, n. 3, p.561-8, jun. 2012.

VIDIGAL, F. C. et al. Índice de massa corporal e circunferência abdominal: associação com fatores de risco cardiovascular. Arq Bras Cardiol., v. 87, n. 6, p. 728-734, jan. 2006.