Magnésio, ácido málico e magnésio dimalato: quais os benefícios à saúde?

Mineral com funções importantes e cujo controle homeostático deve manter-se finamente regulado, o magnésio está presente em quantidades diferentes nos alimentos, sobretudo, em vegetais escuros folhosos, oleaginosas, cereais integrais, frutas e legumes.

Apresenta efeito antiarrítmico, contribui para a manutenção do tônus vascular e da contratilidade, no metabolismo da glicose e na liberação insulínica. Quando em teor reduzido, pode favorecer o estresse oxidativo e o estado pró-inflamatório, promover a disfunção endotelial, potencializar a agregação plaquetária, a hiperglicemia e a resistência à insulina.

No organismo, em torno de 60% a 65% do magnésio encontram-se nos ossos; 26%, nos músculos; e o restante nos tecidos moles. Seu equilíbrio é mantido pelo intestino, pelos ossos e pelos rins, e, no envelhecimento, a quantidade tende a cair gradualmente. Em relação à saúde óssea, é importante para a formação e a manutenção dos ossos e age como antagonista natural do cálcio, isto é, por estar metabolicamente ligado a este, pode atuar tanto em sinergismo quanto em antagonismo.

O magnésio age no metabolismo de carboidratos e proteínas, além de outros componentes como fósforo, zinco, cobre, ferro, chumbo, cádmio, acetilcolina e óxido nítrico, e na ativação da vitamina B1 (tiamina). Especificamente no sistema muscular, participa da transmissão neuroquímica e da excitabilidade do músculo, controlando a atividade elétrica do coração, a contração muscular e a função das células nervosas.

O ácido málico, por sua vez, é um composto orgânico encontrado em frutas como marmelo, uva, maçã e cerejas não maduras, e em verduras como ruibarbo. Parte essencial do ciclo de Krebs tem a função de participar da obtenção do ATP – molécula responsável pela composição e pelo uso de energia no organismo. A literatura tem apontado que a deficiência de ácido málico nos tecidos pode levar à fibromialgia, doença que se caracteriza por fortes dores musculares espalhadas pelo organismo.

A junção entre o magnésio e o ácido málico dá origem ao magnésio dimalato, que possui, em sua composição, duas moléculas de ácido málico ligadas a uma molécula de magnésio. O magnésio dimalato apresenta absorção prolongada e não reage com o suco gástrico. Alguns estudos apontam que a ingestão do magnésio associado ao ácido málico contribui para reduzir dores associadas à fibromialgia, além disso, pesquisas observaram que o ácido málico presente na composição reverta a inibição da glicólise e a produção de energia afetada pela hipóxia, assim, aumentando a geração de energia e minimizando as dores características da fibromialgia. A literatura sugere, ainda, que o ácido málico melhora a força muscular e promove restauração da energia do organismo.

Evidências apontam que o magnésio dimalato pode atenuar dores e espasmos musculares, melhorar a fraqueza muscular e atuar como coadjuvante no tratamento da fibromialgia, quando indicado por profissional especializado. CLIQUE AQUI e saiba mais sobre o Magnésio Dimalato da Naiak!


REFERÊNCIAS

CUNHA, A.R. et al. Efeitos do magnésio sobre a estrutura e função vascular. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, v. 10, n. 3, jul. 2011.

IBEROQUÍMICA MAGISTRAL. Magnésio Dimalato – Combinação de magnésio com ácido málico. Disponível em: https://www.iberoquimica.com.br/Arquivos/Insumo/LAMINA-164613.pdf. Acessado em 11 out 2018.

MARIONI, A.U. Eficacia del ácido málico 1% en pacientes con xerostomía inducida por fármacos antidepresivos. 2014. 81fls. Tese (Doutorado em Medicina e Saúde Pública) – Universidade de Granada – Granada, Espanha. 2014.

PREMAOR, M.O. et al. Nutrição e saúde óssea: a importância do cálcio, fósforo, magnésio e proteínas. Revista da AMRIGS, v. 60, n. 3, p. 253-63, jul. 2016.